Conversamos com a cantora Letrux sobre seu sucesso entre os bacanas do eixo Rio-SP

A cantora Letícia Novaes, conhecida como Letrux, lançou recentemente seu primeiro disco solo, “Em Noite de Climão”, depois de dez anos com a banda Letuce, pelo selo Joia Moderna, comandado pelo DJ Zé Pedro. A carioca está fazendo barulho entre os culturetes e teve aval até da jornalista Patricia Palumbo, expert em música que organiza todo mês audições na sua própria casa – detalhe: entre os convidados, sempre os melhores produtores musicais do Brasil.

J.P: De onde vem o nome Letrux?
Letrux: Sinto que quando canto empresto meu corpo e minha voz à outra pessoa, que por agora está sendo Letrux. “Let”, que é o radical do meu nome e de todos os meu projetos, significa “deixar acontecer”, em inglês. Sou uma pessoa bem assim: deixo acontecer.

J.P: Quais foram as suas inspirações para esse trabalho?
Letrux: Nos últimos anos li muita coisa: Susan Sontag, Joseph Campbell, Jean Cocteau. Também ouvi muita música, coisas feitas agora (Boogarins, Karina Buhr), coisas antigas que amo de tremer o corpo (Bach, Beethoven). Vi filmes belíssimos que me deixaram marcas como Incompreendida (da Asia Argento).

J.P: É difícil identificar seu estilo musical…
Letrux: Não sei o que é, é música autoral contemporânea que passeia por rock, MPB, eletrônica. De fato tenho muita dificuldade em saber qual estilo de música que faço.

J.P: “Que Estrago” é um dos sucessos desse disco. Como surgiu?
Letrux: Sou amiga da poeta e escritora Bruna Beber há muitos anos. Ela é muito sensível e tem um jogo de palavras delicioso. Sentamos durante uma tarde e fizemos essa canção. (por Victor Martinez para Revista J.P)

TOP 5 da playlist de LETRUX
1- “Às Vezes”, Antonio Carlos Tatau
2- “Basta”, Mari Romano
3- “Magnolia”, J. J. Cale
4- “La Femme Ressort”, La Femme
5- “Take Me to the Water”, Nina Simone

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