Inaugurado em uma cerimônia realizada em novembro do ano passado em Porto Alegre após uma doação feita pelo bilionário Alexandre Grendene Bartelle, o primeiro hospital veterinário público da capital gaúcha ainda não abriu as portas. Construído em tempo recorde e repleto de equipamentos modernos, o hospital não recebeu todas as licenças para garantir seu funcionamento e segue sem um plano de prevenção contra incêndios, além de enfrentar problemas de verbas para manutenção.
Grendene, que investiu R$ 6 milhões no projeto, já se dispôs a bancar um contrato para que uma empresa assuma a gestão do hospital de maneira terceirizada, a fim de garantir sua abertura. A esposa dele, Nora Teixeira, inclusive se reuniu com representantes da prefeitura de Porto Alegre no fim de março para discutir a resolução do impasse.
Dono de uma fortuna de US$ 2,1 bilhões (R$ 6,6 bilhões), o fundador da fabricante de calçados que ostenta seu sobrenome decidiu construir o hospital como uma homenagem a sua cadelinha Kate, uma bichon frisé que o acompanha em todos os lugares e que também dá nome ao iate dele, o Madame Kate. (Por Anderson Antunes)