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Constança Basto, astróloga || Créditos: Reprodução/ Instagram
Constança Basto, astróloga || Créditos: Reprodução/ Instagram

Constança Basto, de uma das famílias mais queridas do Rio, fez seu nome como designer de sapatos. Começou com 15 anos, teve a primeira loja aos 21 e depois muitas outras, inclusive nos Estados Unidos – e no Rio, São Paulo, Curitiba… A marca que calçava milhares de mulheres levava seu nome. Ela desistiu, em 2014. E virou astróloga.

“Não quero mais assim de brincadeira, quero pagar”

“Estou trabalhando com isso direto, a sério mesmo, há mais de um ano. Está dando supercerto, estou apaixonada. Sempre fui apaixonada por astrologia. Sempre estudei, desde novinha, mas era só um hobby. Quando me mudei para a Itália [hoje ela e o marido, o artista plástico Lucio Salvatore, se dividem entre Itália e Brasil], tive oportunidade de me dedicar, estudar, mergulhar a fundo nisso com intensidade, o que antes não era possível porque a coisa do sapato me tomava muito tempo… E aí os próprios amigos, que já faziam mapa astral comigo informalmente, começaram a falar: ‘Agora não quero mais assim de brincadeira, quero pagar, fazer sério’. Começou desse jeito e de repente a coisa foi”.

“Ajuda o outro e se ajuda: é uma troca”

Perguntamos o que essa nova profissão trouxe pra ela de mais bacana… “Autoconhecimento. Fazendo o mapa dos outros você acaba conhecendo dimensões suas. Nós todos temos muitas facetas. A gente conhece novas facetas nossas e acaba se trabalhando também. Ajuda o outro e se ajuda. Todo trabalho de autoconhecimento é assim, uma troca”.

“Tem uma porta aberta ali”

Constança aconselha astrologia como uma prioridade pra todo mundo? “Acho que todo mundo deveria fazer seu mapa astral, sim. Ajuda demais. Vejo isso. Muita gente que faz terapia há anos e até amigas minhas que são terapeutas me dizem… ‘Nossa… É impressionante como às vezes, numa terapia, você demora não sei quantos anos para chegar num ponto’. No mapa, não é que eu consiga trabalhar a questão… A questão tem que ser trabalhada na terapia. Mas a gente no mapa consegue perceber os nós… Onde a pessoa tem mais a trabalhar, onde são as áreas mais delicadas. E você consegue dizer isso pra pessoa, e se a pessoa quiser trabalhar… Tem uma porta ali aberta. Indo fundo é quase que um corte de caminho, um atalho”.

“Toda relação é um ajuste”

Sabe sinastria amorosa? Pra tudo existe um jeito ou tem signo que não combina mesmo com outro signo? Constança responde! “Não é assim, um signo não combina com outro e pronto. A gente tem que partir do mapa da pessoa. O que a pessoa espera do amor, do encontro, da vida. A partir do mapa de cada pessoa você pode entender se aquilo vai funcionar ou não. Não é uma coisa de combinar signo. Não é suficiente, é muito simplista. É claro que tem signos que têm mais afinidade. As pessoas dos signos de ar têm mais afinidade. O que não quer dizer que você não possa estar com uma pessoa de terra ou de água e ser bastante feliz. Se eu no meu mapa tenho a promessa ou o talento para relações e quero uma relação, quero me esforçar, trabalhar a relação… Relação é isso, é um trabalho diário, em construção. Não vem pronto. Se você tem no mapa esse talento, essa potência, se encontrar uma pessoa que também tenha isso…. Toda relação é um ajuste…”

“… mas isso não tem mais jeito”

Por falar nessas amigas que pediam o mapa… “Elas ligavam pra tudo… ‘Conheci uma pessoa, faz nosso mapa!’ Era uma coisa muito engraçada”. Ok, mas essas mesmas amigas não pedem o retorno dos sapatos? “Ai, isso sim, mas isso não tem mais jeito. Falo: guardem com carinho, preservem, porque é vintage agora”. De jeito nenhum mesmo? “Por enquanto, não. Mas é aquele ditado: nunca diga nunca…” (por Michelle Licory)

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