Aos 29 anos, Hugh Grosvenor já pode ser chamado de homem mais rico do Reino Unido. Também detentor do título nobre de 7º Duque de Westminster, ele é filho de Gerald Cavendish Grosvenor, o 6º duque, que morreu em 2016 depois de sofrer um ataque cardíaco. Na época, Gerald deixou uma fortuna estimada em mais de US$ 13 bilhões (R$ 72,4 bilhões) para o herdeiro, que é composta basicamente por propriedades que ocupam o total de cerca de 1,2 quilômetro nas áreas mais nobres de Londres. Para efeito de comparação, a fortuna da rainha Elizabeth II, que também consiste basicamente em imóveis, não passa de US$ 500 milhões (R$ 2,78 bilhões).
Por se tratar de um vasto patrimônio, cuja documentação, em alguns casos, tem origem em séculos passados, somente agora foi transferido totalmente para o jovem duque, que também passa a ser a pessoa com menos de 30 anos mais rica do mundo. Bastante conhecido na cena noturna londrina, Hugh é baladeiro e ficou famoso entre os britânicos quando organizou uma mega-festa para 800 convidados a fim de comemorar seus 21 anos que durou dias e teria custado mais de US$ 8 milhões (R$ 44,5 milhões).
Ainda solteiro, Hugh é amigo do príncipe William e inclusive foi convidado pelo futuro rei da Inglaterra para ser padrinho do primogênito dele, o príncipe George. E talvez inspirado pelas relíquias imobiliárias que acaba de receber, o bilionário se mostrou generoso ao enviar um cheque de US$ 15,6 milhões (R$ 86,9 milhões) para o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês), que está sobrecarregado por causa da pandemia de Covid-19. Essa foi, de longe, a maior doação individual registrada no país desde o estouro da crise causada pelo novo coronavírus, que já fez 21.092 vítimas fatais por lá. (Por Anderson Antunes)