Quem ainda festeja a contratação de Neymar pelo Paris Saint-Germain é o grupo de investidores que é dono da Villa Octopussy, uma mansão cinematográfica localizada às margens da Baía de Canoubiers, cerca de 5 minutos de Saint-Tropez, no sul da França. Desde que se mudou para a Europa é pra lá que o jogador costumar fugir nos fins de semana de folga, quando não tem treinos ou jogos programados, não raramente acompanhado dos amigos de infância mais chegados e cujos custos de viagem são inteiramente bancados pelo anfitrião.
Como agora trocou Barcelona por Paris, os donos da vila acreditam que ele vai bater ponto no local com mais frequência e, de quebra, atrair outros inquilinos abonados. A propriedade, é claro, dispõe de todos os atributos que saltam aos olhos de superastros do esporte como o brasileiro: além de suas nove suítes e duas piscinas, possui porto e heliponto privativos, já que o acesso se dá somente por mar ou ar, e decoração à la James Bond (daí o nome da vila, uma homenagem a “007 Contra Octopussy”, de 1983). O preço por tudo isso? Em torno de € 50 mil (R$ 185 mil) por dia, sem contar os impostos, com tudo acertado antes do check-in.
Na última vez que esteve no recanto particular, há cerca de duas semanas, Neymar até alugou um iate para passear com amigos, o Ginevra, de 35 metros e capacidade para oito pessoas. É bom lembrar que o iate dele – um Azimut 78 avaliado em R$ 15 milhões – foi confiscado pelas autoridades do Brasil no ano passado por causa de um processo no qual o craque é acusado de sonegar impostos no país. (Por Anderson Antunes)
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