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Edson Celulari caracterizado como Sabino || Créditos: Divulgação
Edson Celulari caracterizado como Sabino || Créditos: Divulgação

Glamurama encontrou com Edson Celulari nesta terça-feira durante a coletiva de estreia da nova novela: “O tempo não para”. A trama das 19h da Rede Globo, que estreia em julho e vai contar a história da família do empresário Dom Sabino, interpretado por Edson, que depois de ficar congelada em um iceberg durante um naufrágio no século XIX, desperta no tumultuado século XXI. Seu personagem sentirá dificuldade em se adaptar, especialmente diante das novas tecnologias e da ética contemporânea. Confira o bate-papo. (por Paula Barros)

Glamurama – Você compactua mais com as ideias do século 19 ou do 21?
Edson – Eu, Edson, sou totalmente século 21. Adoro novidades, o contemporâneo. O engraçado deste ponto de vista da novela é o comparativo. Quando você deixa de lado a tecnologia e entra o humano não se sabe exatamente o que avançou. Ainda somos muito crus. O Sabino vai passear por uma discussão mais humana sobre o comportamento, seja social ou político, e que hoje em dia é muito forte. São dois séculos diferentes e muito parecido ao mesmo tempo. Terá muito sobre o lado cultural do Brasil e algumas sátiras como, por exemplo, quando quer saber qual é a capital do país e descobre que a cidade do Rio de Janeiro perdeu lugar para Brasília. “Ah, Brasília. Tive uma escrava com esse nome, mas Brasília não queria nada com trabalho, ela era preguiçosa.” O público vai se emocionar. Tem valores ali que são colocados o tempo inteiro de forma muito sútil, além de questões sociais. Na trama ele vai se tornar amigo de um catador de lixo reciclável [Milton Gonçalves] e não vai entender o que está acontecendo: “Como esse negro está carregando lixo? Eu não deixaria um escravo meu fazer esse tipo de serviço.” O ponto de vista é muito rico e realista.

Glamurama: Como lida com essa modernidade toda, principalmente as redes sociais?
EC: Eu gosto, mas ainda sou pouco ativo. Tem fases que me interesso e tem fases que não. Acho muito legal por ser um canal de comunicação. Quem sabe logo mais faço disso um negócio sério, no YouTube, por exemplo. Mas é necessário dar uma opinião, ter um ponto de vista, um olhar meu. Assim que encontrar o jeito certo vou investir ainda mais na internet.

Glamurama: Com esse ‘boom’ das redes, imaginou que o Enzo e a Sophia seriam tão assediados?
EC: Não tem como preparar os filhos para isso. Só o mundo prepara. Eles são ótimos em lidar com essas situações e não aprenderam comigo definitivamente por que sou um pouco pior. Sempre alertamos que éramos pessoas públicas, mas era normal que eles fossem assediados.

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