Comprador de quadro de Da Vinci pagou US$ 450 mi e pode ser da China ou do Oriente Médio

O quadro “Salvator Mundi”, de Leonardo Da Vinci || Créditos: Getty Images

O assunto do momento no mercado internacional de artes é a venda do quadro “Salvator Mundi”, um óleo sobre tela pintado há estimados cinco séculos por ninguém menos que Leonardo Da Vinci. Leiloada nesta quarta-feira pela Christie’s de Nova York, a obra foi arrematada – em menos de 20 minutos – pelo valor recorde de US$ 400 milhões (R$ 1,31 bilhão), e isso sem contar as taxas e comissões a serem pagas pelo autor do lance vencedor que, nesse caso, vão ficar na casa dos US$ 50 milhões (R$ 163,8 milhões).

Perdido há anos, o quadro já fez parte da coleção do rei Carlos I, da Inglaterra, até ser extraviado, e acabou sendo redescoberto em 2005 em uma pequena galeria dos Estados Unidos, onde era apresentado como cópia. Depois de muita pesquisa, teve sua autenticidade confirmada em 2011 e, dois anos mais tarde, foi comprado pelo bilionário russo Dmitry Rybolovlev por US$ 127,5 milhões (R$ 417,7 milhões) em uma negociação privada. Em exibição há duas semanas antes de ser vendido no martelo, foi conferido de perto até por Leonardo DiCaprio.

Como é de praxe nessas situações, a identidade de quem desembolsou a quantia sem precedentes é um segredo guardado a sete chaves. Mas como a quantidade de pessoas no mundo com tamanho poder de compra é extremamente reduzida, é bem possível que em breve o nome do novo dono seja revelado. Por enquanto, as apostas de quem entende do assunto dão conta de que se trata de algum bilionário do Oriente Médio ou da China, mas isso só o tempo dirá. (Por Anderson Antunes)

O óleo sobre tela foi pintado há estimados cinco séculos || Créditos: Getty Images
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