Troca de alianças envolvendo membros da realeza britânica é tudo a mesma coisa, certo? Nada disso, principalmente em se tratando de Harry, tido como o mais “cool” entre os Windsor. Comparado ao casamento real de Kate Middleton e do irmão dele, William, o do príncipe e de Meghan Markle promete ser bastante diferentão, até com ares de inédito em certos momentos que, cá entre nós, combina bem com o noivo.
Um exemplo disso é, acima de tudo, a quantidade de detalhes que estão sendo compartilhados com o público pelos assessores palacianos da família real, que preza pela discrição desses momentos e não necessariamente gosta de transformá-los em espetáculo. E por “detalhes” leiam-se mudanças significativas de regrinhas básicas de séculos, como o fato de que bodas reais geralmente acontecem em dias de semana – Meghan e Harry sobem ao altar no próximo dia 19, um sábado.
Outra novidade é que dessa vez os custos do casório serão inteiramente bancados pelos cofres reais, ao contrário dos de Kate e William, que foram divididos entre os Middleton, o príncipe Charles e a rainha Elizabeth II. O point da união também é outro, a capela de St. George do Castelo de Windsor, que é bem menor do que a tradicional Abadia de Wenstminster, onde futuros reis são batizados, se casam e são coroados, e por isso abriga menos pessoas.
A lista de convidados de Meghan e Harry, aliás, é pequena para casamentos reais, com cerca de 2,6 mil nomes, dos quais pelo menos 1,2 mil são de plebeus, sem nenhum chefe de estado de grande renome e recheada de celebs, lembrando que a noiva é estrela de Hollywood. Até o bolo vai ser diferente, orgânico e feito por confeitaria trendy cuja dona é conhecida por criar doces com um toque americano.
Achou pouco? Então segura essa: Meghan, que tem perfil empoderador, vai discursar em seu grande dia, talvez a maior quebra de tradição da ocasião. Mas a grande diferença do casamento dela com Harry promete ser o fato de que a atriz e o caçula de Charles e da princesa Diana não vão aparecer na sacada do Palácio de Buckingham pra dar aquele beijo na frente de todo o mundo, algo reservado somente aos futuros ocupantes do Trono de Eduardo. (Por Anderson Antunes)