A palavra “disrupção” ainda deixa muitos empresários e executivos de cabelo em pé – alguns em estado de negação. Acontece que as mudanças vão se acelerar. E, para tomar a dianteira das transformações que estão impactando todos os setores, os líderes precisam se dar conta de que otimização e inovação devem coexistir. Para ser efetiva e levar a missão digital a termo, liderar inclui não só promover o desenvolvimento da empresa por meio do time, mas também estruturar a companhia para ter sucesso nesses novos tempos.
Atitudes para abrir esse caminho mais rápido:
Ter senso de urgência
Liderança e liderados precisam estar prontos para antever as mudanças e reagir a elas rapidamente.
Lidar com a dualidade
É preciso continuar operando com eficiência sem tirar o foco do futuro. Resumindo: otimização e transformação devem andar lado a lado.
Acertar o rumo
O líder precisa alinhar sua visão de futuro com o time e os parceiros para atender e antecipar as necessidades dos clientes da empresa.
Olhar o todo
Para ser disruptiva, a inovação precisa ir além de melhorias pontuais e envolver todo o processo.
Dizer “sim” ao novo
Inovar significa se abrir e explorar novas possibilidades criando uma “cultura do sim” em que todos se disponham a sair da zona de conforto.
Ajustar o modelo de negócio
No mundo atual, o que trouxe a empresa até aqui não é o que vai garantir seu sucesso ao longo do tempo.
Ser obcecado pelos clientes
Os maiores disruptores da atualidade têm uma postura ativa em relação aos clientes. Em 2018, qualquer empresa que queira sobreviver precisa seguir esse caminho.
Pensar em diversidade cognitiva na hora de montar o time
Diversidade de formação, de pensamento e de experiências – esse deve ser o foco ao contratar pessoas. Assim, evita-se o risco de ter uma equipe presa a ideias ultrapassadas.
Garantir que o ceo conduza a agenda de disrupção
O CEO é quem define os padrões de liderança e a visão que deve ser compartilhada pelo grupo.
Empoderar o C-level
Com o CEO na dianteira do processo, cabe aos diretores (C-level) marchar em sintonia para que o mundo digital faça realmente parte das atividades diárias da organização.
Aliar-se aos investidores
Pesquisa recente da EY mostrou que 67% dos investidores desejam empresas que apoiem projetos disruptivos. Ou seja, eles não são tão avessos a riscos como se pensa.
Incentivar os multiplicadores da mudança
Mesmo que o CEO consiga definir metas, estratégias e propósitos de longo prazo, deve permitir que os entusiastas das mudanças – não importa o cargo – propaguem essas ideias por toda a organização.
Adotar métricas de inovação baseadas em resultados
É mais efetivo atrelar métricas aos resultados do que ao cronograma e ao orçamento anual. Isso vale para produtos, serviços ou modelos operacionais de negócios.
Pensar como uma start-up
Para ficar no topo das tendências, faça como nas start-ups, que testam e aprendem com os erros. É melhor fracassar rápido e virar a página.
Evitar o teatro da inovação
Iniciativas de alta visibilidade que não fazem parte de uma estratégia abrangente sem envolver toda a empresa? Cuidado, porque é assim que se constroi o “teatro da inovação”.
Eliminar o que já está morto
Não é fácil para nenhuma empresa – principalmente as mais antigas – deixar os fracassos para trás. Mas seguir em frente é imprescindível para abrir caminho para a inovação.
Trazer a equipe para o core
É mandatório criar equipes para monitorar tendências externas disruptivas. Por outro lado, é preciso evitar que elas fiquem atuando na periferia do negócio principal.
Criar parcerias multissetoriais
Empresas que já se organizaram devem buscar parceiros em outros setores. Isso contribui para descobrir novos modelos de negócio e abordagens tecnológicas para atender melhor seus clientes.