Poucas pessoas festejaram tanto a indicação – sem muita surpresa, aliás – de Kamala Harris como candidata à vice-presidente dos Estados Unidos na chapa democrata liderada por Joe Biden quanto Maya Rudolph, a ex-integrante do elenco fixo do “Saturday Night Live” que se tornou uma espécie de imitadora oficial da política quando esta começou a se destacar nacionalmente, há cerca de cinco anos.
Rudolph foi uma das principais estrelas do “SNL” entre 2000 e 2008, quando deixou o programa de humor mais famoso da televisão americana para se dedicar inteiramente ao cinema, mas de lá pra cá sempre retornou à atração para participações especiais, geralmente imitando personalidades como Harris, a ex-primeira-dama Michelle Obama e até a ex-presidente Dilma Rousseff.
Mais conhecida entre os brasileiros por ter atuado na comédia hit “Missão Madrinha de Casamento”, de 2011, a comediante que está entre as mais hypadas dos EUA já avisou que voltará ao “SNL” para imitar Harris tão logo for chamada pelos produtores do “comedy show” que está no ar desde 1975 e lançou nomes como Tina Fey, Kristen Wiig, Eddie Murphy e Will Ferrell.
Esse tipo de trabalho costuma dar um “up” nas carreiras de muitos atores, e que o diga Alec Baldwin, que voltou a ser um astro com A maísculo graças à imitação perfeita que faz do presidente Donald Trump desde a campanha do republicano pela Casa Branca, em 2016. Apesar de receber apenas US$ 1,4 mil (R$ 7,7 mil) por cada aparição que faz no “SNL” como o político, o ator nunca esteve tão em evidência como agora. (Por Anderson Antunes)