Clientes milionários de banco dos EUA podem ter fraudado documentos para ter acesso ao ‘coronavoucher’ americano

A sede do JP Morgan em Nova York || Créditos: Reprodução

Uma investigação interna conduzida pelo JP Morgan Chase & Co., um dos maiores bancos de investimento do mundo, resultou na descoberta de que muitos dos clientes milionários e até mesmo alguns funcionários da instituição financeira podem ter quebrado algumas regras federais dos Estados Unidos para ter acesso ao “coronavoucher empresarial” que o governo do país preparou para auxiliar pequenos empresários de lá durante a pandemia do novo coronavírus.

De acordo com a CBS News, o bancão comandado por Jamie Dimon distribuiu cerca de US$ 28 bilhões (R$ 148,3 bilhões) por meio do programa orçado em mais de US$ 660 bilhões (R$ 3,5 trilhões), a mais alta cifra entre todos os bancos americanos que atuaram na mesma tarefa. Muitas pessoas com conta no JP Morgan, o maior banco do planete em valor de mercado, forneceram documentos incorretos a fim de conseguir acesso à ajuda governamental, por vezes com uma “mãozinha” de seus gerentes.

Aliás, até mesmo alguns famosos pediram o auxílio, dos quais o caso mais notório é o de Kanye West. Alçado ao posto de bilionário em maio, o rapper recebeu entre US$ 2 milhões (R$ 10,6 milhões) e US$ 5 milhões (R$ 26,5 milhões) em valores subsidiados pelo programa conhecido como PPP (sigla para Paycheck Protection Program, ou Programa de Proteção à Folha de Pagamentos, em tradução livre), e também corre o risco de ser investigado sobre isso. (Por Anderson Antunes)

Sair da versão mobile