Citação na Lava Jato atrapalha férias de Alexandre Padilha

Padilha tirou férias dias antes de seu nome reaparecer na Lava Jato || Agência Brasil

Na semana em que seu nome reapareceu nas investigações da Lava Jato, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, o ex-ministro Alexandre Padilha (PT), curtia os primeiros dias de férias. O petista interrompeu o descanso apenas para divulgar uma nota em que reafirmou sua inocência e classificou de “absurda e irresponsável” a tentativa de vinculação de seu nome, mais uma vez, ao laboratório Labogen. “Meu nome está limpo”, disse Padilha. O prefeito Fernando Haddad deu de ombros para a denúncia. Segundo auxiliares próximos de Haddad, ele mantém a confiança em Padilha. Por via das dúvidas, quem conhece bem o ex-ministro aposta que ele terá uma DR com Haddad quando voltar das férias, ao final do mês.

Em delação premiada das investigações da Lava Jato, um ex-funcionário do doleiro Alberto Yousseff voltou a implicar o ex-ministro – o nome dele já havia citado. Segundo o depoimento de Carlos Alexandre Rocha, Padilha levaria um quarto do laboratório Labogen, que era usado por Yousseff para lavar dinheiro. Padilha sustenta que o Labogen “nunca” firmou contratos com o Ministério da Saúde, durante sua gestão. E que quando as primeiras denúncias surgiram, em 2014, sindicância interna do Ministério da Saúde, investigações da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal não apontaram qualquer indício de irregularidade em sua gestão como ministro.

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