Cindy Crawford, que já encarnou vários personagens para os editoriais icônicos que tem no currículo, viveu um dia de operadora da bolsa de Nova York nessa quarta-feira. É que a supermodelo topou participar de um evento beneficente organizado pela gigante das finanças americana Cantor Fitzgerald em prol das vítimas de desastres, uma iniciativa que a empresa fundada em 1945 pela dupla B. Gerald Cantor e John Fitzgerald realiza todo 11 de setembro desde 2002 também como uma homenagem àqueles que perderam a vida no maior ataque terrorista sofrido em casa pelos Estados Unidos e seus familiares, que aconteceu exatamente no ano anterior.
Basicamente, a eterna rainha das passarelas tinha como tarefa atender ligações de investidores de várias partes do mundo, todos em busca das melhores opções para compra de ações nos EUA, sendo que parte das comissões dos negócios que fechava ia para a causa. E, pelo jeito, sempre que eram informados sobre quem estava do outro lado da linha, eles se empolgavam na hora de liberar fundos. “Eu ouvi [a palavra] bilhão mais de uma vez, e ‘um bilhão de pesos’ pelo menos uma vez”, Crawford contou depois do expediente do bem para funcionários da Cantor Fitzgerald.
Mas, apesar da boa vontade e da simpatia que esbanjou durante sua estreia como “trader”, a mãe da top Kaia Gerber não pensa em mudar de profissão. “Esse negócio [de trabalhar na bolsa] é divertido, mas é coisa demais pra minha cabeça”, ela confidenciou aos colegas recém-conquistados. A Cantor Fitzgerald, que tem escritórios em mais de 20 países, também convocou outros VIPs para a mesma função realizada por Crawford em sua filial de Londres. Nesse caso, quem tomou as ordens dos investidores pele telefone foram Tony Blair, Billy Crudup, Coco Rocha, Kit Harington e o príncipe Harry. (Por Anderson Antunes)