Cidades de países emergentes despencam no ranking das mais caras do mundo pra se viver

Cingapura, a mais cara de todas || Créditos: Getty Images

Saiu a nova edição de uma listinha daquelas que a gente adora, dessa vez com as cidades mais caras do mundo. O ranking é compilado anualmente pela Intelligence Unit, uma empresa de pesquisas que pertence ao Economist Group (o mesmo que edita a revista britânica “The Economist”), e leva em conta fatores como serviços públicos, acesso a moradia e gastos básicos com alimentação, roupas, carros e mais de 150 coisas do tipo. No total, 133 cidades de vários países foram analisadas, e nesse ano a campeã continua sendo a mesma de 2018: Cingapura, onde um simples corte de cabelo feminino custa em média US$ 96 (R$ 371).

Mas Paris e Hong Kong, respectivamente a segunda e terceira colocadas no levantamento, também são igualmente caríssimas, e o Top 10 é composto ainda, em ordem decrescente, por Zurique e Genebra (ambas da Suíça), Osaka (Japão), Seul (Coreia do Sul), Copenhague (Dinamarca), Nova York (Estados Unidos), Tel Aviv (Israel) e Los Angeles (Estados Unidos). Já as grandes cidades de países emergentes, ao exemplo de Istambul e Moscou e das brasileiras São Paulo e Rio de Janeiro, despencaram na lista desse ano por motivos parecidos – em geral, essas metrópoles têm sofrido com inflação alta e depreciação cambial.

É bom frisar que essas quedas de classificação entre as cidades mais caras do mundo não significam que os preços cobrados em cada uma caíram, já que estes se adaptam mais rápido à inflação do que os salários pagos a seus moradores. Em resumo, isso indica que os custos mais baratos praticados nelas, quando registrados, na verdade refletem uma qualidade de vida um pouco menor. (Por Anderson Antunes)

Sair da versão mobile