Que o mercado imobiliário não está dos melhores há tempos não é novidade. Que o diga Chiquinho Scarpa. O conde está tentando vender seu château de 2 mil m2 de área construída onde vive desde que nasceu nos Jardins há quase nove anos. No início quase conseguiu fechar negócio com um sheik árabe por R$ 185 milhões, incluindo no pacote as casas de suas duas irmãs, Fátima e Renata, mas a operação foi proibida pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) porque o dinheiro não tinha comprovação de origem. Na época ele disse: “Tudo meu está à venda. Não é que tem uma placa na porta de imobiliária, mas se alguém vier com uma proposta boa eu vendo na hora mesmo porque moro numa casa gigante que me dá muito trabalho.”
Pois é… o tempo passou e nada aconteceu. Sendo assim, Chiquinho decidiu adotar o método tradicional para tentar arranjar o comprador para a casa: contratou uma imobiliária e colocou uma placa de ‘VENDE-SE’ na frente. Atualmente, a propriedade, que chegou a ser listada por R$ 120 milhões pela Sotheby’s, está na faixa de R$ 63 milhões, para começar. Na descrição são ‘cinco suítes completas, salão de festas, lavabo, amplo living com vista para o jardim, luxuoso hall de entrada e sala de jantar. Cozinha, copa, louceiro, dependências de empregados. Muito espaço, luxo e conforto em endereço cobiçado. Mais de dez vagas para automóveis’.
A construção do clã Scarpa fica na praça que leva o nome do avô de Chiquinho, Nicolau Scarpa, que foi proprietário de diversas empresas e um importante acionista do Grupo Votorantim.