Glamurama está na décima edição do Concurso Hípico Quinta da Baroneza. O sol quente da região de Bragança Paulista e a paisagem animaram os convidados para o programa do sábado à tarde. Cavaleiros amadores já mostraram a que vieram na pista de obstáculos e logo mais, às 15h, acontece o Grande Prêmio do dia, com 43 conjuntos de atletas, alguns deles olímpicos. Apenas um voltará para casa com o prêmio de R$ 45 mil. Conversamos com José Roberto Reynoso Filho, que representou o Brasil nas Olimpíadas de Londres e está se preparando para esta prova, com obstáculos de 1,40 metros de altura:
Da equipe olímpica brasileira, você é o único que treina e mora no país. Como é a sua rotina de atleta? “Moro em São Paulo e treino na Hípica Santo Amaro. Além de treinar, eu dou aula e também treino e cuido de cavalos de criadores.”
Existe um limite de idade para o esporte? “Tenho 33 anos e salto desde os 5. Depende da pessoa, mas existem cavaleiros que chegam a competir até os 55 anos. O cavaleiro canadense Ian Milllar, por exemplo, chegou a participar de nove olimpíadas. Meu pai também foi atleta olímpico e saltou por muito tempo. Ele era conhecido como o “Alfinete”.
Você sempre participa do Concurso Hípico da Quinta da Baroneza? O que acha do evento? “Sim, desde o primeiro, estive em nove deles, só faltei quando estava competindo em Londres. Acho que deveriam existir mais eventos como este. O esporte é pouco divulgado no Brasil e o que muita gente não sabe é que as competições hípicas são abertas e gratuitas. Os parques da cidade de São Paulo, como o Ibirapuera e o Villa-Lobos, deveriam abrigar competições hípicas também, para que o esporte fosse mais divulgado. O evento da Quinta Baroneza é um exemplo a ser seguido. A cada edição a qualidade dos cavaleiros e cavalos só aumenta.”