Glamurama encontrou com Cauã Reymond nessa quarta-feira, no Projac, e aproveitou para falar sobre dois episódios que aconteceram recentemente: o post que subiu em seu Instagram defendendo Fábio Assunção (que foi detido dirigindo alcoolizado ao bater seu carro em outros veículos) e sobre ele próprio, que foi parado em uma blitz da Lei Seca e autuado por não querer fazer o teste do bafômetro. Confira o que o ator disse sobre o ocorrido.
Glamurama: Quando estava todo mundo batendo no Fábio Assunção [por suspeita de embriaguez ao volante ao se envolver em um acidente de trânsito], você foi para o Instagram elogiá-lo…
Cauã Reymond: “Depois me arrependi porque trouxe tudo de volta, trouxe à tona a questão. Fiquei com medo de ter chateado o Fábio, que não é um amigo pessoal. Não cruzei com ele, mas quando cruzar vou falar: ‘Cara, desculpa. É que fico feliz de ver você bem, em um trabalho tão bonito’. O Fábio permeou meu imaginário como jovem e depois como ator. Ele contracenou com a Grazi [Massafera, ex-mulher de Cauã] em ‘Negócio da China’, quando ela fez sua primeira protagonista, e foi um querido com ela, independente das dificuldades que ele estava passando na época [Fabio precisou deixar a novela por motivos pessoais]. E tem um lado meu muito grande de compaixão, de saber quais são os desafios dessa vida artística. Depois soube melhor o que tinha acontecido e foi um evento, claro, muito infeliz. Mas falei de coração”.
https://www.instagram.com/p/Bihgm4VDVNA/?hl=en&taken-by=cauareymond
Glamurama: E logo depois aconteceu algo parecido com você.
Cauã Reymond: “Mas eu não bati em ninguém e não estava embriagado nem nada. Era o último dia de filmagens de ‘Ilha de Ferro’… Eu não bebo. Tomei meia taça de vinho. Me arrependo profundamente e ainda estou me culpando. Falei: ‘quer saber? Vou comer uma pizza’… Que eu também não como. Mas deu vontade. Fui parado [na Lei Seca]. Vou pagar por isso como todo cidadão tem que pagar. Mas acho que é um evento muito diferente, não está no mesmo diapasão. Quando fiz o elogio para o Fábio, foi elogio de companheirismo do ser humano, e de ver ele tão bonito [em ‘Onde Nascem os Fortes’]”. (por Michelle Licory)