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Por Beatriz Manfredini para a Revista J.P de Novembro || Fotos: Camila Svenson

Quando criança parecia que ela nunca ia ser muito chegada nessa história de moda.  Filha da socialite mais famosa – e divertida – do Brasil, Narcisa Tamborindeguy, Catharina Tamborindeguy Johannpeter lembra que ficava assustada com as roupas da mãe. “Eu não acreditava nas roupas que ela usava. Ficava chocada, morria de vergonha. Achava tudo muito extravagante e estranho”, conta ela, hoje rindo. Catha, como é conhecida pelos amigos, também não curtia nada as peças cheias de fru-fru que a avó lhe dava para usar, com casinhas, bichinhos e temas infantis.

 

Foi por isso que, com apenas 8 anos, decidiu que ia escolher suas próprias roupas. Assim, sem a ajuda de ninguém. Deu certo. Agora, aos 27, essa carioca exibe um estilo único e de muita personalidade. Ela é chic. É prática também. E não perde tempo quando o assunto é se vestir. Quando chegamos à sua casa, nos Jardins, em São Paulo, por exemplo, nada de ficar horas escolhendo, montando looks que ficariam bem no clique: Catha decidiu tudo na hora. Sem neuras. “Sou muito intuitiva e zero demorada. Acordo e pego uma roupa, não programo ou planejo nada. Não fico horas pensando”, diz, defendendo a ideia de que “não adianta quebrar muito a cabeça, já que na hora H tudo pode ser diferente.”

 

“Existem vários estilos de Catharina dentro da minha essência de estilo. Eu não tenho nada definido, gosto de um pouco de tudo”, resume ela, que troca de roupa dependendo de seu humor e também de ocasião. “Acho que não somos uma pessoa só. Eu represento uma série de coisas para cada tipo de relação que tenho – sou alguém x para minha mãe, y para amigos, z no trabalho.”

 

Superdecidida, Catharina também tem opiniões fortes quando o assunto é fazer compras. Não vai ao shopping, não gosta de logotipos e peças marcadas: resumindo, aquilo que todo mundo tem. “Gosto de conseguir coisas únicas”, afirma. Por isso, não é nada consumista, só compra o que é atemporal e duradouro, e que tenha muita qualidade. “Tento comprar consciente. Priorizo tudo o que tem um significado, que não seja massificado e que valorize as pessoas que estão começando.”

Foi a partir desse gosto refinado que surgiu a Pinga, espaço que vai reunir moda, mobiliário e um café para eventos, que Catharina inaugura este mês ao lado da amiga e também estilosa Gabriella Paschoal. Por ali, a ideia é apresentar novos designers e marcas autorais selecionadas a dedo por elas. “São brands nacionais, que valorizam a brasilidade, produzidas com o conceito de slow fashion, que fogem da indústria de massa e pensam no ambiente, no social, na ética.” Cool. Coisas dessa nova geração, diria Narcisa.

 

Universo Particular

Escolhas

“Se pudesse escolher só três peças para usar seria uma camisa branca, uma boa calça de alfaiataria e um vestido que me favoreça. Assim dá para ir do lixo ao luxo.”

Beleza

“Amo a base com protetor solar da La Prairie. Acordo e já coloco. Apesar disso, uso pouca maquiagem: só a base com protetor, corretivo e rímel.”

Mundo

“Meu lugar preferido no mundo é o Rio de Janeiro. Quando vou para lá, me sinto em casa. Me conecto, é muito especial.”

Cheiro

“Meu perfume preferido é o Fracas. O cheiro é bom, mas ao mesmo tempo suave. Não gosto de nada que seja muito forte.

Comida

“Eu amo arroz, feijão e picadinho. Humm…”

Noiva

“Não tive dificuldade nenhuma para escolher meu vestido de casamento. Cheguei à loja e já sabia exatamente o que e como queria, sem dúvidas.”

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