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O ator em uma de suas últimas passagens por New Orleans || Créditos: Getty Images
O ator em uma de suas últimas passagens por New Orleans || Créditos: Getty Images

Brad Pitt foi notícia em todo o mundo em 2015 quando anunciou que subsidiaria o financiamento de mais de 150 casas ecologicamente corretas em prol de vítimas do furacão Katrina, que naquele ano havia completado dez anos desde sua passagem trágica pelo litoral sul dos Estados Unidos. As residências tinham projetos assinados por arquitetos renomados, como Frank Gehry, Thom Mayne e Shigeru Ban, e tiveram sua construção bancada pela ONG Make It Right, um iniciativa criada pelo próprio ator em 2009.

O problema é que, três anos depois da boa ação, várias das casas apresentam defeitos graves, como vazamentos, apodrecimento de estruturas e até desmoronamentos e, em razão disso, muitos de seus residentes foram obrigados a deixá-las às pressas nos últimos meses. Pitt, que ao que parece não dá as caras por lá desde 2016, agora é acusado de negligência, embora representantes do astro hollywoodiano garantam que ele está fazendo o que pode para resolver o pepino o mais breve possível.

A Make It Right afirma que gastou US$ 25 milhões (R$ 96,7 milhões) para erguer as casas, que foram vendidas exclusivamente para vítimas do Katrina em New Orelans por US$ 150 mil (R$ 580 mil) cada, razoavelmente abaixo dos valores de mercado. Hoje em dia, é possível encontrar algumas à venda por US$ 85 mil (R$ 328,7 mil), sendo que os eventuais novos donos são informados sobre as reformas caríssimas que teriam que arcar para habitá-las, como manda a legislação americana.

Algumas ONGs parecidas com a Make It Right já afirmaram que poderiam ter feito muito mais por muito menos, e há até quem diga que a atitude de Pitt não passou de uma jogada de marketing. “As pessoas acham que ele [Pitt] chegou aqui e começou a dar casas pra todo mundo, mas não é bem assim”, disse um dos moradores, agora sem-teto, ao jornal inglês “Daily Mail”, um dos poucos que toparam falar com a mídia – quase todos os outros assinaram acordos de confidencialidade proibindo isso quando receberam as chaves. (Por Anderson Antunes)

A situação atual de algumas das casas é a pior possível || Créditos: Reprodução/DailyMail.com

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