Casarão que foi de Roberto Marinho vai virar centro de cultura no Rio

Mansão da família Marinho vai virar centro de referência do modernismo brasileiro || Crédito: Divulgação

A mansão que foi de Roberto Marinho vai abrir as portas para o público em breve. Isso porque a casa do patriarca dos Marinho, morto em 2013, será transformada em uma casa de cultura. Construído no meio de Floresta da Tijuca, no Cosme Velho, no Rio, o espaço de mais de 36 mil mvai contar com cinema, salas para exposição e para seminários e um bloco educativo. Tudo sob coordenação do arquiteto Lauro Cavalcanti.

“Vamos fazer um centro de referência do modernismo brasileiro. Lá vamos expor toda a coleção pessoal do Roberto Marinho, que inclui obras de artistas como Lazar Seggal, Candido Portinari e Di Cavalcanti. Vamos também fazer exposições em parceria com outros acervos, como o do MAM de São Paulo”, disse Lauro ao Glamurama. A coleção de arte de Roberto Marinho gira em torno de 1200 obras.

Uma novidade é que mesmo as obras que não estarão expostas poderão ser visitadas na chamada reserva técnica, construída no local onde ficavam as dependências de empregados. A casa conta ainda com um jardim enorme projetado por Burle Marx. Os animais que moravam lá, como os famosos flamingos, foram doados para instituições ambientais. Ainda assim, muitas espécies silvestres dão o ar da graça no local. Por isso não se assuste ao se deparar com macacos e gambás. A previsão de abertura do centro de cultura é para 2017.

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Roberto marinho morreu em 2003, após um edema pulmonar, aos 98 anos.

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