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A Casa Glamurama recebeu uma visita especial no fim da tarde dessa quarta-feira. O navegador Amyr Klink fez uma palestra à turma do Grupo Glamurama. Entre os assuntos de Klink, que está entre os seis maiores palestrantes do país, estavam as inúmeras experiências das 35 viagens que fez à Antártida.

* Há 20 anos, Klink chegava à região inóspita para a viagem mais longa e solitária que já fez, com duração de 22 meses. “Quando cheguei lá, era o homem mais feliz da Terra”. Além de fazer a própria comida e água, consertar problemas do barco e ainda navegar, ele teve de aprender – e colocar em prática – procedimentos médicos, como algumas cirurgias de emergência.

* Com a experiência da solidão e do trabalho duro, ele adquiriu novos valores. “Aprendi a encarar os problemas de frente e a reconhecer os meus defeitos. Um dos meus maiores erros na travessia do Atlântico Sul foi a minha prepotência”, contou ele aos glamurettes. Por sorte, Amyr sempre esteve rodeado de amigos, como um engenheiro que o ajudou a criar a embarcação perfeita: “Eu achava que ela devia ser feita para não virar, mas ele me provou que a ideia era o contrário. E funcionou.”

* O humor dele é o fio condutor da palestra. E além da paixão pelo continente gelado, o velejador falou com amor de Paraty, onde tem uma casa que ele preserva assim, rústica. “Sair da Antártida e chegar ao Brasil por ali é fantástico e inesquecível”.

* Ele quer levar um grupo de fotógrafos brasileiros para fazer uma clínica de fotografia na Antártida, e contou detalhes do estaleiro que montou em Itapevi, na Grande São Paulo, que importa grandes embarcações. “Todo mundo achou uma loucura de minha parte, mas a região é carente e hoje já vemos as melhorias econômicas e sociais”, completou. Glamurama adorou conhecer Amyr e espera que ele volte.

Amyr Klink, a turma do Glamurama e as comidinhas da Empadas Brasil: histórias e experiências

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