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Os astros de quatro roda do cinema
Os astros de quatro roda do cinema || Créditos: Divulgação
Os astros de quatro roda do cinema || Créditos: Divulgação
Os astros de quatro roda do cinema || Créditos: Divulgação

A Ferrari que Matthew Broderick pegou escondido do pai do amigo em “Curtindo a Vida Adoidado” ou o Ford Mustang de Steve McQueen em “Bullitt”? Difícil imaginar esses e outros sucessos de Hollywood sem os verdadeiros astros de quatro rodas.

Por Bruna Narcizo

Ford Mustang GT 390, “Bullitt”

Ford Mustang GT 390, "Bullitt"|| Créditos: Divulgação
Ford Mustang GT 390,”Bullitt”|| Créditos: Divulgação

 

Mais aparecido que o Mustang, impossível. É que não faltam filmes e séries de TV que não tenham um dos mais emblemáticos carros da Ford em uma das cenas. Como aquela em que o policial Frank Bullitt de Steve McQueen persegue durante sete minutos um Dodge Charger R/T 1968. Para fazer o Mustang voar (mais), o carro foi todo ‘‘mexido” e ganhou comando de válvulas de corrida, novos cabeçotes, ignição e sistema de carburação. Além disso, os engenheiros de Hollywood reforçaram a suspensão dos dois carros para garantir mais segurança e resistência durante a filmagem.

 

Cadillac Series 62 Convertible 1963, “Scarface”

Cadillac Series 62 Convertible 1963, Scarface
Cadillac Series 62 Convertible 1963, Scarface || Créditos: Divulgação/Revista J.P

Como esquecer o Cadillac amarelo e seus bancos com estampa de tigre que Tony Montana, personagem interpretado por Al Pacino, dirigia para cima e para baixo em “Scarface”? O carro, de certa forma, encarnava o desejo de Tony, um refugiado cubano chamado Antonio Raimundo Montana, de ser aceito como norte-americano. A Série 62 foi uma linha produzida pela Cadillac de 1940 a 1964. Possante, o carro de Tony Montana tinha motor V8, a primeira alteração significativa feita nos modelos da Série 62 em mais de uma década.

Lincoln Continental 1941, “O Poderoso Chefão”

Lincoln Continental 1941, O Poderoso Chefão || Créditos: Divulgação/ Revista J.P
Lincoln Continental 1941, O Poderoso Chefão || Créditos: Divulgação/ Revista J.P

Esse é o carro de Sonny, filho mais velho de Don Corleone (um dos papéis mais marcantes da carreira de Marlon Brando), e aparece em uma das cenas mais fortes do filme: Sonny é assassinado em um pedágio de Long Island. Em 2013, o “astro” de quatro rodas de “O Poderoso Chefão” foi comprado de volta pelo antigo dono. Desde então, é mantido em uma garagem climatizada e continua inteiraço. Vale dizer também que a fama do Lincoln Continental 1941 não é só por causa do filme, mas por se tratar de um modelo de produção limitada.

Porsche 928, “Negócio Arriscado”

Porsche 928, Negócio Arriscado || Créditos: Divulgação
Porsche 928, Negócio Arriscado || Créditos: Divulgação

Com motor na frente, capô longo e traseira curta, esse grand tourer (nome que se dá aos modelos esportivos com vocação estradeira) foi produzido pela montadora alemã de 1978 a 1995. Nesse período, o 928 com seu motor V8 e shape de tubarão era um dos Porsche mais caros do mercado. E é o carro que Joel Goodson, o garoto rico vivido por Tom Cruise em um dos primeiros filmes de sua carreira, dirige em “Negócio Arriscado”. Em uma das cenas, o Porsche, que era de seu pai, cai no lago Michigan. Para rodar a cena, foram usados três 928 – um deles se perdeu para sempre debaixo d’água.

Ferrari 250 GT California 1961, “Curtindo a Vida Adoidado”

Ferrari 250 GT California 1961
Ferrari 250 GT California 1961 || Créditos: Divulgação/ Revista J.P

Quem nunca sonhou em matar aula e dar um rolê de Ferrari com a namorada e o melhor amigo? Pois foi exatamente o que fez Ferris Bueller, personagem de Matthew Broderick, no divertidíssimo “Curtindo a Vida Adoidado”. A Ferrari 250 GT foi considerada o carro de coleção mais caro já vendido em um leilão. Em 2008, mais de duas décadas depois do lançamento do filme, alcançou valor equivalente a R$ 52 milhões. Com motor frontal V12 3.0, chassi tubular, tração traseira e câmbio manual de quatro marchas, o modelo foi produzido pela Ferrari de 1960 a 1963.

Hudson Commodore 1948, “Conduzindo Miss Daisy”

Hudson Commodore 1948, "Conduzindo Miss Daisy' || Créditos: Divulgação
Hudson Commodore 1948, “Conduzindo Miss Daisy’ || Créditos: Divulgação/ Revista J.P

Depois de ela destruir um Packard no jardim do vizinho, o filho de Miss Daisy (Jessica Tandy) a convence a contratar um motorista. Entram em cena, então, o Hoke Colburn de Morgan Freeman e o Hudson Commodore que a companhia de seguros ofereceu à aristocrática senhora. Freeman contou em um entrevista que o carro usado nas filmagens estava com problemas na caixa de transmissão e, como a marcha a ré não entrava de jeito nenhum, ele precisava ficar dando voltas no quarteirão na hora de rodar as cenas. Durante o período em que esteve em linha – nas décadas de 1940 e 1950 –, o Commodore foi o modelo mais luxuoso da montadora norte-americana.

Plymouth Fury 1958, Christine

Plymouth Fury 1958, "Christine" || Créditos: Divulgação
Plymouth Fury 1958, “Christine” || Créditos: Divulgação

Antes de começar a rodar o filme, a equipe de produção colocou anúncios em vários jornais dos Estados Unidos para comprar os 23 Plymouths 1958 usados durante as filmagens. Os carros foram personalizados para ficarem parecidos, mas apenas 16 entraram no set, os outros serviram como doadores de peças. O interior do Fury também foi alterado para combinar o lado de fora. Baseado em uma história de Stephen King, “Christine”, na verdade, é o nome do carro que, ao longo da trama, adquire vida própria e mostra a que veio.

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