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Carol Castro como Waleska e com a filha, Nina || Créditos: Reprodução/ Instagram
Carol Castro como Waleska e com a filha, Nina || Créditos: Reprodução/ Instagram

Carol Castro está de volta ao trabalho depois da licença-maternidade como a oficial de Marinha Waleska em “O Tempo Não Para”, próxima novela das sete da Globo. “Sou neta de capitão de mar e guerra, uma patente acima da Waleska. Quando morei em Natal, vivi na casa do meu avô por alguns meses. Tive essa visão e experiência de vida militar. Visitei navios, fui a homenagens de guerra em alto mar. Todo dia meio-dia ele botava música clássica pra tocar, sentava à mesa e todo mundo se apresentava pra comer. Era quase um quartel… Estou sentindo quase como se estivesse fazendo uma homenagem a ele, seu Israel de Oliveira…E é minha volta pós-Nina! Está sendo muito gosto voltar a trabalhar, estava com saudade. O coração como fica? Fica uma parte em casa”.

Na trama, Waleska é designada para o caso envolvendo pessoas congeladas [há 132 anos] que foram encontradas no mar, perto da praia do Guarujá. “Ela é muito correta, responsável. Recebe uma ordem de ir atrás dos congelados. Levantaram esses rumores de que ela vai se envolver com o oficial Mateus, papel do Raphael Vianna, mas acho que esse interesse parte dele. É uma novela ousada, mas acho tão legal… O texto vai trazer muitos questionamentos, tipo ‘depois de 132 anos, as coisas continuam assim?’ É uma forma de criticar, de mostrar a realidade, mas de um jeito divertido”.

Voltando ao assunto Nina… “É um amor tão forte que dói. Uma dor boa. Fiquei de licença quatro meses, mas o ritmo frenético mesmo começou só quando ela fez seis meses. Tudo muda, é impressionante! O meu foco hoje é outro, os sonhos giram em trono dela. Nunca me senti tão realizada. Mas também é muito bom esse lado mulher profissional voltar à ativa. Amadureci muito. Ser mãe é uma experiência arrebatadora. Existe um antes e um depois da maternidade mesmo. Era tudo que eu imaginava e mais um pouco. Mas preciso conciliar. Já a levei para o Uruguai, ficamos um mês filmando e depois atravessei o oceano com ela e levei pra Veneza para mais uma semana de filmagens do longa ‘Veneza’. Olha, tenho muita sorte. A Nina se adapta superbem. É uma bebê muito parceira. Quando eu estava grávida, fui a concertos, shows, trabalhei… Não sei se passou pra ela, mas já está no meu ritmo”.

Quando alguém elogia a boa forma da mamãe… “Se estou sequinha é porque é muita amamentação. Muita! Engordei 13 quilos e já perdi mais que isso. Levanto muito essa bandeira da amamentação. É essencial para o bebê e ainda emagrece mesmo. Ainda não retomei uma rotina legal de exercícios, mas venho cuidando da alimentação. E ela também já come de tudo: legumes, peixe… Não consigo me imaginar tendo filho e já pensando na forma. Dar mamá não é fácil. Chamo de ‘amarmentação’. No início, é um pouco doloroso, um processo de corpo e alma. Tem que querer muito para não desistir. Mas aconselho sempre a não desistir porque depois que engrena vira um sonho, o melhor momento do dia”.

E quando alguém ainda se choca com uma mãe dando o peito em público? “Nunca entendi muito esse pudor. Isso é tão natural! Dou em qualquer lugar. Pratico a livre demanda, então é a hora que ela quiser. Pudor não combina com isso”. Que tal mais um? “Penso em como seria legal, mas não agora. Quero curtir a Nina, pegar um ritmo bom de trabalho… Quem sabe quando ela estiver com uns 3 anos? Tudo muda, o casamento muda. Ela é uma revolução, um furacãozinho, mas a gente está se saindo bem. Está todo mundo aprendendo, nós três. É tudo novo, mas muito gostoso. A gente divide as tarefas, não tem essa de pai que só ‘ajuda’. Estou bem feliz”. (por Michelle Licory)

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