Carol Buffara, paixão que virou negócio: os treinos, a ética e uma superação

Carol Buffara ficou bem famosa no Instagram desde que começou, despretensiosamente, o #projetocarolbuffara, para perder peso de forma saudável, com alimentação balanceada e exercícios. “Estava com uns quilinhos a mais”, confessa a moça. Era algo pessoal, um estímulo para ela mesma… Hoje a hashtag, replicada por uma multidão de mulheres que, inspiradas pela empresária, decidiram investir na silhueta, tem quase 500 mil publicações, o que tornou a glamurette, já frequentadora de colunas sociais, uma personalidade conhecida em outras esferas.

* Nada mais natural que esse poder de fogo online virasse um negócio. “O meu trabalho é a Nag Nag [multimarcas de luxo no Rio], fundada há 8 anos. O #projetocarolbuffara tem parceiros, claro, mas sou muito rígida nesse aspecto. Sei a responsabilidade que tenho com quem me segue, então, para falar de qualquer produto ou serviço ali, remunerada ou não, preciso conhecer, usar e gostar. Não há dinheiro no mundo que me faça dizer uma mentira, ou apoiar algo que nao acredito. O mais importante é deitar no travesseiro com a consciência tranquila, Se não, não vale a pena. Acho o Instagram muito bacana porque é um bombardeio de informações, mas é preciso filtrar ali o que funciona para cada pessoa. Sempre digo: não saia fazendo tudo o que vê pela frente. Anote em um papel e pergunte a opinião de um profissional para não cair em ciladas.Se me pedem dicas, é isso que respondo. Mas a maioria quer a receita do suco verde ou ajuda para acordar cedo.”

* Carol acabou juntando as duas “ocupações” em uma linha de roupas de ginástica. “A Ng Sport foi uma consequência natural do projeto. Veja bem: já trabalhava com moda e usava roupa de esportes todos os dias. Por que não criar minhas próprias peças? Tornar realidade tudo que gostaria de usar?” Tá certa…

* E quais são os principais inimigos desse projeto? “Amo sobremesa! Minha preferida? Petit gateau de doce de leite com sorvete.” Mas tudo bem: ela substitui por “power cakes” sem açúcar e sem glúten, que são uma delícia – mesmo [a gente provou]. Não que Carol não dê umas escapadas… “Frequento barzinhos. Não todo dia. Nem conseguiria com a rotina que tenho hoje [ela acorda às 6h para treinar]. Mas no final de semana, sim, tomo meu vinho, e não resisto a umas ‘jacadas’ [seu termo para pé na jaca] de vez em quando. A palavra chave é equilíbrio. Na verdade, com o tempo fui perdendo naturalmente a vontade de comer besteiras com tanta frequência. Tudo é questão de costume, de educar seu corpo. Sei que é comum ouvirmos falar de gente que leva a própria marmita em eventos, mas não sou tão radical. De qualquer forma, como antes de sair – salada, sopa ou shake – só para não morrer de fome e devorar o jantar da festa.”

* E o cronograma de exercícios, Carol? “Muito variado [risos]! Segundas, terças e sextas tenho corrida. Terças e quintas, natação. Quartas, ginástica funcional na praia e luta. Segundas e sextas, musculação. Durante a semana, apesar de ter dois treinos em um dia, a soma deles nunca excede 1h30 de duração. Nos finais de semana, procuro fazer atividades ao ar livre como pedalar até o Cristo ou correr na Floresta da Tijuca. Esses são mais longos porque são passeios, sem pressa. A natação foi uma superação pra mim. Comecei como fisioterapia. Por conta de um estiramento no tornozelo, não podia correr nem pedalar. Fiquei boa, e fui da piscina para o mar, onde antes não entrava se tivesse qualquer ondinha. Depois desse dia soube que a natação faria parte da minha vida para sempre. Estou apaixonada.”

Quer saber mais? Vem pra nossa galeria, aqui embaixo! (Por Michelle Licory)

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