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Luiz Calainho e Steven Bensusan, filho do fundador do Blue Note, Pedro de Artagão e geral da nova casa de jazz carioca || Créditos: Juliana Rezende
Luiz Calainho e Steven Bensusan, filho do fundador do Blue Note, Pedro de Artagão e geral da nova casa de jazz carioca || Créditos: Juliana Rezende

O Blue Note, lendária casa de jazz de Nova York criada em 1981, com filiais em Milão, Pequim, Tóquio, Nagoya, no Havaí e na Califórnia, ganhou um endereço carioca, pelas mãos de Luiz Calainho. O empresário acredita que, assim como a “matriz”, que já recebeu Ella Fitzagerald, Ray Charles e Stevie Wonder, além dos brasileiros Tom Jobim, Milton Nascimento e Gal Costa, e ganhou canjas inesperadas de nomes de peso que estavam na plateia, como Sting, o novo hotspot, dentro do complexo Lagoon, tem potencial para acolher nossas maiores estrelas – e as de fora também, que estiverem de passagem pela cidade, com vontade de uma jam session. Aliás, ele já está apostando que isso vá acontecer durante o Rock in Rio, em setembro.

Tudo isso ele contou nessa quarta-feira, quando o Blue Note Rio teve sua “inauguração para convidados”. Primeiro foi servido um brunch, assinado por Pedro de Artagão, um dos chefs mais hype entre os cariocas, que além de seus restaurantes Formidable Bistrô, Iraja, Cozinha Artagão e Azur, quiosque na praia do Leblon, agora tem mais um ponto para chamar de seu, dentro do clube. Depois, à noite, rolou  apresentação da banda Brazil Jazz Stars – que já tinha feito um pocket show por lá mais cedo –  com participação de Paula Morelenbaum, Celso Fonseca, Leo Gandelman e Taryn Szpillman.

Ao lado de Steven Bensusan, filho do fundador do Blue Note, Calainho comemorou: “Há quase 20 anos, quando eu era vice-presidente da Sony Music em uma época em que a indústria da música era uma indústria, conheci o Blue Note, em Nova York. Sempre imaginei que faria um imenso sentido essa marca planetária de imenso prestigio vir para o Brasil. A diversidade musical que a gente tem, nossa capacidade criativa… Isso é absolutamente imbatível. Foi um sonho alimentado esses anos todos. Não quero fazer discurso político aqui não, e vou tentar não me emocionar, mas sou muito apaixonado por nosso país. Apesar de tudo o que está acontecendo, por ser um otimista incorrigível, acredito que a gente vai virar, e tenho absoluta convicção que se a gente não sonhar esse país não vira. Que a gente jamais perca nossa capacidade de sonhar, porque o Brasil não vai ser feito por prefeitos, governadores e presidentes da República. O Brasil vai ser feito por brasileiros que acreditam que a gente pode virar esse país. Posso assegurar que não foi fácil, vencendo os desafios do Brasil e do Rio”.

Steven comentou: “Nunca tive um parceiro tão apaixonado pelo Blue Note. Ele conseguiu recriar o de Nova York aqui, muito intimista e parecido. Cada assento da casa é muito bom, estou muito orgulhoso do que fizeram”. Baby do Brasil e Sergio Mendes são alguns dos artistas que já fecharam contrato para se apresentar por lá. (por Michelle Licory)

 

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