Cacá Diegues foi homenageado pela direção do Festival do Rio com jantar, em petit comité no Esplanada Grill, em Ipanema, na noite dessa quarta-feira. O cineasta alagoano estava acompanhado da mulher, Renata Magalhães, das filhas Isabel (filha de Nara Leão), Júlia e Flora Diegues e de amigos próximos, entre eles a atriz Christiane Torloni. “Acho muito importante homenagear as pessoas que estão vivas. Que continuam fazendo, que continuam produzindo, que estão dentro da engrenagem, a azeitando. Escrevendo para que ela não pare. É uma alegria estar aqui celebrando o Cacá”, disse Torloni.
O diretor, uma das lendas vivas do cinema nacional, agradeceu: “Toda homenagem é sempre bem-vinda. Não tenho saudade do passado, prefiro pensar no futuro. Mas é muito bom ser reconhecido pelo trabalho que faço. Fico muito feliz que isso seja no Festival do Rio”.
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Atualmente finalizando o longa ‘O Grande Circo Místico’, que conta com Mariana Ximenes e Vincent Cassel no elenco e previsão de lançamento para 2017, Diegues ainda avaliou o bom momento do cinema nacional. “O cinema brasileiro nunca esteve em um momento tão bom, mesmo com as dificuldades. Estamos produzindo cerca de 130 filmes por ano, com uma diversidade enorme, com novos cineastas. Os antigos voltando a filmar. Só temos a crescer, se Deus quiser. Ainda falta muito o que fazer, mas a expectativa é a melhor possível. Estamos construindo um belo caminho”.
Antes do encontro em Ipanema, foi exibida uma cópia restaurada de “A Grande Cidade”, de 1966, dirigido por Cacá e produzido por Luiz Carlos Barreto, um dos filmes fundamentais do movimento do Cinema Novo, na cinemateca do MAM do Rio. No elenco, nomes como Antonio Pitanga, Leonardo Villar, Anecy Rocha e Joel Barcellos.