O discurso em “slow motion” de Donald Trump na abertura da Assembleia Geral da ONU, nessa terça-feira, em Nova York, não chamou tanta atenção quanto o ar de cansado e, principalmente, a nova versão de seu controverso bronzeado artificial que o presidente dos Estados Unidos exibiu na ocasião. Com cara de quem não tem uma boa noite de sono há tempos e enfrentando dificuldades para ler o teleprompter, o republicado estava mais alaranjado do que o habitual, o que rendeu piadinhas entre alguns diplomatas que o assistiram “in loco”. Meses atrás, aliás, repórteres do “The New York Times” investigaram esse que é um dos maiores mistérios sobre da aparência de Trump, mas não descobriram muita coisa.
Participante da primeira edição do reality show que o alçou à fama nacional nos anos 2000, o “The Apprentice”, Omarosa Manigault – que chegou a trabalhar com o ex-astro da telinha na Casa Branca – afirmou em uma biografia que lançou em 2018 ter visto uma cama de bronzeamento no tríplex dele em NY há alguns anos, mas a informação nunca foi corroborada por outras pessoas. Sabe-se, no entanto, que tal assunto é proibido para aqueles que convivem com Trump mais frequentemente.
Já especialistas consultados pela rede americana de televisão “CNN” acreditam que o atual chefe do executivo americano é fã daqueles cremes bronzeadores que, quando aplicados em excesso, rendem justamente esse look “oompa loompa” em quem usa. De qualquer maneira, todo mundo deixou de lado essa nova polêmica envolvendo o político que mais gera notícias no mundo para falar sobre a última a respeito dele: o processo de impeachment aberto pela Câmara dos EUA ainda na tarde de terça, e que tem como base uma acusação de conluio com o governo da Ucrânia para investigar o filho de Joe Biden, o democrata com mais chances de enfrentá-lo nas eleições presidenciais do ano que vem. (Por Anderson Antunes)