O lounge Glamurama já desponta como um dos espaços mais congestionados da São Paulo Fashion Week. Entre as pessoas bacanas que passaram por aqui neste domingo está Oskar Metsavaht, que ficou no nosso espaço um tempão: tomou champagne, conversou com todo mundo e comemorou o sucesso do desfile que rolou há pouco aqui na Bienal. Glamurama, claro, bateu um papo exclusivo com ele. Confira.
* Como são os momentos pós-desfile?
“O melhor é a sensação de dever cumprido… de realização. O desfile é a primeira concretização de um trabalho de seis meses. Ver a imagem real de uma visão totalmente abstrata e perceber que consegui chegar lá é fundamental para mim.“
* Quais são os planos da agenda daqui pra frente?
“Fico em São Paulo, onde atendo compradores e a imprensa internacional. Aliás, gosto de apresentar meu desfile sempre no primeiro dia para poder me dedicar com mais atenção. Também já é tempo de começar a pensar na campanha desta coleção.”
* Alguma viagem programada depois?
“Vou surfar nas montanhas. Fico um mês em Aspen, onde já vou começar a pensar na próxima coleção de verão. De lá, sigo para a Semana de Moda Nova York, onde quero acompanhar toda a montagem da coleção de verão. Depois, vou para Miami, onde inauguro uma loja, em março, no shopping do “1111 Lincoln Road”, um megacomplexo projetado pelo escritório de arquitetura Herzog & de Meuron.”
* Por falar em arquitetura, essa é uma fonte de inspiração importante para você, não é?
“Com certeza. Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Paulo Mendes da Rocha e alguns arquitetos contemporâneos me inspiram muito. No caso desta última coleção, não usei a arquitetura como ponto de partida, mas o resultado acabou totalmente arquitetônico.”
* Como manter uma marca tão coesa como a Osklen, que se reconhece de longe as criações, dos looks da passarela ao que chega de fato às lojas?
“O importante é ter significado… o trabalho tem que ser legítimo. Essa é uma busca incessante para mim. Do detalhe do sapato à campanha publicitária, a coerência é fundamental.”