A última edição da revista de celebridades “New Idea”, a maior do gênero na Austrália, caiu como uma bomba na Clarence House, a residência oficial do príncipe Charles e da duquesa da Cornuália Camilla Parker-Bowles em Londres. De acordo com a publicação, os dois estão passando por seu pior momento como casal e estariam praticamente cem por cento decididos a colocar um ponto final no casamento de catorze anos (eles se relacionam há bem mais tempo, mas só trocaram alianças em 2005).
Segundo a “New Idea”, o primogênito da rainha Elizabeth II contratou os serviços da advogada britânica Fiona Shackleton, a mesma que o defendeu no processo de divórcio da princesa Diana, oficializado em 1996, para auxiliá-lo nesse novo imbróglio real. “Camilla e o herdeiro do trono britânico vão anunciar ao mundo em breve que irão se divorciar e inclusive já assinaram alguns documentos relativos a isso”, bradou a revista australiana, que afirma ter tido acesso a parte dos papéis sigilosos.
A “New Idea” vai ainda mais além e garante que o verdadeiro motivo por trás da ausência de Camilla na última edição da tradicional festa de Natal oferecida pela rainha a seus familiares no Palácio de Sandringham, norte da Inglaterra, foi a crise conjugal – a desculpa oficial é que ela estava gripada demais para interagir com os outros “royals”. Procurados por vários órgãos de mídia do Reino Unido nas últimas horas para comentar tudo isso, assessores de imprensa da Clarence House se negaram a fazê-lo.
A questão do divórcio é um tabu para os Windsors desde quando o ex-rei Eduardo VIII abdicou da coroa para se casar com a americana Wallis Simpson, em 1937, que na época tinha três casamentos encerrados nos tribunais no currículo e em razão disso foi considerada inepta para o posto de consorte. Mais de oito décadas se passaram de lá pra cá, mas mesmo assim ninguém se arrisca em dizer que o Reino Unido está preparado para ter um rei divorciado como chefe de estado. (Por Anderson Antunes)