A última de Peter Thiel, o bilionário americano que cofundou o PayPal e sonha em viver para sempre: ele enviou um cheque de US$ 100 mil (R$ 362 mil) para um grupo de cientistas da Universidade de Harvard que trabalha em um ambicioso projeto para ressuscitar o mamute-lanoso, extinto há milhões de anos. O plano deles é trazer a espécie de volta a partir do cruzamento de um elefante com o animal que nascer do experimento.
Thiel, que é chegado em ideias fora do comum, já garantiu seu pedaço de terra no sul da Nova Zelândia para o caso de uma catástrofe natural que assole o planeta (ele acredita que a região do país insular não seria afetada) e comprou há alguns anos uma fatia da empresa de criogenia humana Alcor, que trabalha no desenvolvimento de uma “cura” para a morte.
Acostumado a ser chamado de maluco, ele também foi o primeiro grande investidor a colocar dinheiro no Facebook – os US$ 500 mil (R$ 1,63 milhão) que usou para se tornar sócio de Mark Zuckerberg em 2004, quando ninguém ainda acreditava no negócio, se transformaram em mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,26 bilhões) oito anos depois, quando o site de relacionamentos estreou na bolsa. (Por Anderson Antunes)