Recém-chegada da Bienal de Veneza, Bia Yunes Guarita entrega para o Glamurama os highlights da feira artsy. Ela e a filha Camila agora fazem parte do conselho do Centre Georges Pompidou e foi com essa turma que as duas fizeram a visita à mais charmosa das bienais de arte. Para começo de conversa, ela assina embaixo da curadoria do nigeriano Okwui Enwezor: “É interessante por ser alguém nem europeu e nem americano. Foi uma curadoria preocupada com o passado e o futuro, que mostra a conexão do tempo, de como está tudo ligado, além de falar da influência da mídia, não só pelo lado negativo, mas também positivo”. Às dicas!
* A Bienal de Veneza começou no dia 9 de maio vai até o dia 22 de novembro.
Pavilhão Índia/Paquistão
“Sob o tema ‘My East is your West’ ( Meu Leste é o seu Oeste), é o primeiro pavilhão com os dois países juntos na história da Bienal de Veneza e trabalha justamente a questão das fronteiras. Uma obra da artista indiana Shilpa Gupta é um tecido muito comprido, que representa o tamanho da fronteira entre a Índia e o Paquistão. O público também é convidado a participar, desenhando ideias de fronteiras.”
Pavilhão do Japão
“É lindo, com chaves penduradas em fios vermelhos, que representam as chaves da vida. Um barco representa a passagem da vida.”
Pavilhões nórdicos e australiano
“Os dois valem muito a pena pelos trabalhos da norueguesa Camille Norment (que trabalha com a ideia de espaço) e da australiana Fiona Hall.”
Extra Bienal
“A exposição ‘Proportio’, no Palazzo Fortuny, que fala da influência dos números e da geometria na história da arte. Também vale visitar a Fundação François Pinault no Palazzo Grassi, na Punta della Dogana.”
Festas
“As melhores foram a da Galeria Contínua no Palazzo Benzon, com 9 dos artistas que estavam em pavilhões da Bienal ( entre eles Anish Kapoor!) e a festa para Vik Muniz no Palazzo Brandolini.”
Para comer
“O restaurante do hotel Palazzina G, de Philippe Starck. O ambiente moderno em contraste com o palácio antigo é muito legal.”