Bella Hadid acaba de completar de 27 anos. Antes mesmo de chegar aos 30, já é um dos nomes poderosos da moda – junto com quase toda a sua família. Gigi Hadid, sua irmã mais velha, é também uma das mais badaladas modelos do momento, além de estar quase namorando o ator Bradley Cooper. Yolanda, a mãe da dupla, também foi modelo e depois participou do reality show “Real Housewifes of Beverly Hills”. A meia-irmã das Hadid, Alana, também estreou como modelo neste ano na Copenhague Fashion Week.
Bella, que tem origem palestina por parte de pai e holandesa por parte de mãe, já desfilou para Balmain, Tom Ford, Givenchy e Chanel, entre outras marcas supercool. Entre as publicidades estão grifes como Dior, Fendi, Versace, Givenchy, Balmain e Bulgari. Estampou as capas das principais revistas de moda do mundo e acumula mais de 60 milhões de seguidores no Instagram.
Ela também já foi eleita Modelo do Ano. Ah, e além do trabalho como supermodel, Bella estudou fotografia na Parsons e é apaixonada por cavalos, tanto que chegou a planejar participar das provas equestres das Olimpíadas do Rio em 2016. No entanto, a modelo foi diagnosticada com doença de Lyme, que a a impediu de concretizar esse sonho.
Doença de Lyme
O diagnóstico de Lyme veio em 2013. O tratamento para a doença consiste em tomar antibióticos, de preferência, o mais rápido possível após se contaminar – a doença é uma infecção bacteriana que ocorre após a picada de um tipo de carrapato. Os sintomas são muitos, e podem persistir mesmo após tomar os remédios. São 3 estágios da Lyme: no primeiro, logo após a picada, o paciente tem uma irritação e coceira no local. Junto disso, podem aparecer febre, dores de cabeça, cansaço extremo, dores nas juntas, dores musculares e linfonodos inchados. Caso não passe por tratamento correto nessa fase, os sintomas do paciente podem evoluir para dormência, arritmia cardíaca e dores nos nervos.
Bella falou sobre a doença em seu Instagram: “Viver neste estado, piorando com o tempo, e trabalhar enquanto tento dar orgulho para mim mesma, minha família e as pessoas que me apoiam, teve um impacto em mim de maneiras que não consigo nem explicar. Ficar assim tão triste e doente tendo as maiores bênçãos, privilégios, oportunidades e amor à minha volta foi a coisa mais confusa.” Ao longo do tratamento, a modelo se afastou em determinados momentos para se cuidar. Ao longo dessa jornada, a modelo também decidiu não consumir mais álcool. Ao compartilhar essas questões de saúde, Hadid ganhou status de ativista, o que lhe rendeu o prêmio The Michael Kors Award for Mental Health Advocacy, no ano passado.
Vintage Girl
Ao longo dos anos e de sua carreira, Bella chamou – e chama – a atenção dos fashionistas por suas escolhas espertas de looks. E já deu para perceber que a modelo é grande fã de peças vintage. É comum ver Hadid com roupas raras e antigas de Chanel, Jean Paul Gaultier e Vivienne Westwood. No festival de Cannes de 2021, por exemplo, ela vestiu uma peça de arquivo de Jean Paul Gaultier, que havia sido desfilada por Naomi Campbell em 2002.
Bella Hadid usa Jean Paul Gaultier vintage em 2021
Já no Prince’s Trust Gala do ano passado, a escolha foi um Dior dos anos 1950.
Peças inusitadas e inesperadas também fazem parte de suas escolhas. A modelo vem sendo considerada responsável pelo revival das botas Ugg, por exemplo.
Por fim, outra marca registrada da modelo são as jaquetas esportivas. Aqui, é possível ver a modelo vestindo Courrèges com uma jaqueta bomber da Polo Ralph Lauren. Fórmula high-low adotada por ela em looks mais descontraídos e também mais arrumadinhos.