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Maria Contreras-Sweet || Créditos: Getty Images
Maria Contreras-Sweet || Créditos: Getty Images

O processo aberto nesse domingo pelo procurador-geral de Nova York Eric Schneiderman contra a The Weinstein Company (TWC), a produtora dos irmãos Harvey e Bob Weinstein, colocou um ponto final nas conversas sobre a possível compra da empresa que estavam em andamento desde o começo do ano sob o comando da banqueira Maria Contreras-Sweet e com o aval do bilionário Ron Burkle, um dos que bancariam o negócio estimado entre US$ 275 milhões (R$ 908 milhões) e US$ 500 milhões (R$ 1,65 bilhão).

Em mais um duro golpe contra Weinstein, que é réu em vários outros processos nos quais é acusado desde assédio sexual até estupro, Schneiderman determinou que a TWC deve ser julgada pelo que classificou como a criação “de um ambiente de trabalho hostil baseado em gênero, assédio sexual e no uso incorreto e rotineiro de recursos corporativos para fins ilegais”.

Ainda em sua acusação, Schneiderman estipulou que quaisquer recursos financeiros obtidos com a venda da produtora sejam em parte revertidos às supostas vítimas de Weinstein. Foi o suficiente para que Contreras-Sweet desistisse das negociações e de estabelecer um conselho formado só por mulheres para comandar a produtora depois de sua eventual compra, conforme Glamurama adiantou no começo de janeiro. Basicamente, ela achou que o plano empoderador se tornou “nitroglicerina pura demais” para ser levado adiante. (Por Anderson Antunes)

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