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Annie Leibovitz: limpando a barra, com estilo || Créditos: Getty Images

O banco suíço UBS, que esteve envolvido em uma série de escândalos nos últimos anos, está querendo limpar sua imagem de um jeito glamouroso: contratou Annie Leibovitz para fotografar sua nova campanha mundial. Recapitulando: em maio deste ano, o UBS teve que pagar US$ 545 milhões (R$ 1,9 bilhão) à justiça dos Estados Unidos para encerrar uma investigação envolvendo uma suposta manipulação de taxas de câmbio, um escândalo que estourou em 2012 e que levou alguns dos maiores bancos do mundo, como JP Morgan, Citigroup e Barclays, a enfrentar fortes sanções.

Um tribunal de Londres condenou Tom Hayes, antigo agente financeiro dos bancos UBS e Citigroup, a 14 anos de prisão por participar da manipulação das taxas de juros interbancários entre 2006 e 2010. Ele foi a primeira pessoa condenada pelo escândalo.

Em um comunicado à imprensa, o banco afirma que espera que Annie Leibovitz ajude a dar “um ar mais contemporâneo à empresa”. Essa é a primeira campanha global que a UBS faz desde 2009, e será focada em “retratos de mulheres que inspiram mudanças positivas”. A campanha vai ganhar ainda uma exposição em Londres no ano que vem.

Em tempo: o UBS é o mesmo banco que comprou em 2006 o então Pactual, de André Esteves, por 3,1 bilhões de francos suíços (R$ 11,5 bilhões). Três anos depois, Esteves voltou a comprar o banco por 2,5 bilhões de francos suíços (R$ 9,2 bilhões) mais o aval do UBS para criar o BTG Pactual. A negociação atípica foi tema de uma reportagem do jornalista Arthur Rutishauser para o jornal suíço “Sonntagszeitung”, na qual a compra do Pactual pelo UBS foi classificada como algo semelhante a um “insider trading”.

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