Desde 2013, a Avon estuda a diversidade global, o que inclui a investigação dos tons de pele de seis países, incluindo o Brasil e identificou que o país precisava de mais opções de cores voltados ao público negro. Em novembro de 2019, a cientista Candice Deleo-Novack, chefe de desenvolvimento de produtos para olhos, rosto e design técnico de produtos da Avon, nos Estados Unidos, e a maquiadora expert em beleza negra Daniele Da Mata, iniciaram uma parceria para desenvolver uma paleta e diversa para a marca. Como resultado, sete novas cores de bases para todas as linhas, além de novos tons para pó compacto, corretivo e blush, para os tons de pele médio a médio-escuro.
Até o final deste ano serão lançados 28 itens de maquiagem elaborados com as novas cores para a pele preta e parda brasileiras, entre eles base compacta e líquida Power Stay, corretivo Power Stay, pós compactos e refis, blush, iluminador em Gotas Cobre e muito mais. E ainda mais 25 itens com a nova gama de cores e cada item será sinalizado pelo tom e subtom em uma combinação de letras e números. Sabe como? O número identifica o tom e e a letra ao subtom: “F” (frio), “N” (neutro) e “Q” (quente).
Para este ‘up’ no portfólio de maquiagem, a Avon ainda realizou, em parceria com a Grimpa, uma pesquisa inédita que ouviu 1.000 mulheres pretas e pardas, de norte a sul do país, entre 18 e 60 anos, de todas as classes sociais, para traçar e entender o cenário atual da sua representatividade na indústria de beleza, especificamente para base, pó e corretivo, que estão ligados ao tom de pele. Os dados foram utilizados pela Avon para elaborar o planejamento e compreender quais eram as necessidades das consumidoras brasileiras. Na pesquisa, quase 70% não estão totalmente satisfeitas com as opções de produtos específicos para seu tipo de pele.