Ausência mais notada no comentado jantar de reaproximação do presidente Jair Bolsonaro com empresários que rolou na noite dessa quarta-feira em São Paulo, Luciano Hang garante que não ficou chateado por ter ficado de fora do encontro de poderosos que contou com as presenças de André Esteves (BTG Pactual), Rubens Ometto (Cosan), Alberto Saraiva (Habib’s), além dos ministros Paulo Guedes (Economia), Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), Marcelo Queiroga (Saúde), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Fábio Faria (Comunicação), e do presidente do Banco Central Roberto Campos Neto. “Jamais [me chatearia com isso]”, o bilionário dono da Havan disse ao Glamurama por WhatsApp.
Mais pra frente, Hang explicou que já integra o time de pessoas que acreditam no governo Bolsonaro e em sua capacidade de fazer o impossível para “colocar o Brasil nos trilhos”. “Com o fim da pandemia, vamos crescer rapidamente. E não vai ser em ‘V’, vai ser em ‘I’, como um foguete”, completou o rei do varejo de 58 anos.
Segundo o que se comentou, o polêmico empresário a princípio seria convidado para participar do tal jantar, que teve como palco a casa de Washington Cinel, dono da empresa de segurança civil Gocil. Mas no fim acharam que sua presença por lá, tendo ele fama de “bolsonarista raiz”, poderia causar atritos desnecessários.
“Na manhã dessa quinta-feira recebi uma ligação do Washington, e fui informado de que foi tudo um sucesso, o presidente foi até ovacionado por todos os presentes”, contou Hang. Em viagem pelo Rio Grande do Sul para visitar algumas unidades da Havan, que segue inaugurando novos pontos de venda pelo país, o dono de uma fortuna estimada em US$ 2,7 bilhões (R$ 15 bilhões) pela “Forbes” revelou ainda que a rede de lojas de departamento cresceu 20% apenas em março e que deverá ter um 2021 mais do que excelente. (Por Anderson Antunes)