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Além de apresentador e ator, Joaquim é formado em Gastronomia || Reprodução
Além de apresentador e ator, Joaquim Lopes é chef de cozinha || Reprodução
Joaquim Lopes é do tipo partidão. Bonito, simpático, inteligente e… arrasa na cozinha. Pois é… O ator e apresentador é formado em Gastronomia e tem mostrado todo seu talento culinário em seu novo projeto, o “Receitas do Joaquim”. No programa da internet, gravado em sua própria casa, ele ensina pratos diferentes, e conta histórias e memórias afetivas que eles trazem.
Chef, ator, apresentador, Joaquim vai encarar agora mais uma missão: ser pai de gêmeas. Ele e sua mulher,  a cantora Marcella Fogaça, estão na contagem regressiva para a chegada das filhas, e Joaquim fala sobre a expectativa como pai de primeira viagem e aproveitou para deixar um recado cheio de amor para as filhas: “Como eu amo vocês! Nunca senti nada parecido na vida”.  Mais sobre carreira, planos profissionais, vida pessoal e fim do Domingão do Faustão na nossa conversa com Joaquim Lopes. (por Luzara Pinho)

Glamurama: Você divide sua vida entre duas paixões profissionais: a arte e a gastronomia? O que veio antes?
Joaquim: Se tivesse que falar em termos de cronologia, a gastronomia veio primeiro. Desde muito pequeno minha avó foi quem despertou esse meu amor pela gastronomia. Ela me levava na feira, ficava na cozinha para ajudar preparar as comidas. A gastronomia também é uma expressão artística, então o desenvolvimento para outras formas de expressões artísticas foi natural. Devo muito isso a minha mãe que percebeu isso e me colocou em uma escola de teatro, que na época era algo que não passava pela minha cabeça. Minha família é muito matriarcal, as mulheres da minha vida sempre me colocaram no meu caminho.

Glamurama: É difícil conciliar suas funções de ator e chef? 
Joaquim: A gastronomia é uma parte integral da minha vida, não só da profissional. Esse ano, com a pandemia, a gente quarentenado, tinha que cozinhar diariamente, o que é algo que gosto muito de fazer. O lado ator e apresentador, sempre estiveram em paralelo, nunca tive uma necessidade de fazer uma coisa ou outra. Dá para conciliar um com o outro e aprender.
Glamurama: Você é formado em Gastronomia.  Fez alguma especialização? 
Joaquim: Me formei na Anhembi Morumbi. Trabalhei como chef executivo por um tempo em São Paulo. Quando vim para o Rio de Janeiro também trabalhei em alguns restaurantes, mas nunca pensei em algo que gostaria de me especializar. Sempre cozinhei o que tinha vontade, o que queria comer, alguma técnica nova que eu gostaria de aprender.
Glamurama: Qual culinária é a sua favorita de fazer? E na hora de comer?
Joaquim: Gosto muito de fazer comida brasileira, amo de paixão! Já meu prato favorito é o carpaccio, que é a coisa mais simples do mundo, não tem nem cozimento, mas tem uma memória afetiva muito forte de um restaurante que meu pai me levava quando eu era pequeno e foi o primeiro prato diferente que comi, que me abriu os olhos para me aventurar em novos sabores. Também adoro a culinária italiana, fazer massas e molhos, e outros tipos de preparações, assados. Posso falar? Estou enrolando aqui, mas a verdade é que eu gosto de tudo (risos). Eu gosto de comida boa.
Glamurma: Conta um pouco sobre o seu novo projeto, o programa ‘Receitas do Joaquim’
Joaquim: Acabamos de concluir o último episódio da primeira temporada. Se eu não me engano foram sete receitas. Esse programa nasceu porque eu comecei a fazer uns vídeos aqui em casa durante a pandemia, até para exercitar, não só a gastronomia, mas o lado apresentador.  Eu contava muitas histórias, de como a receita apareceu na minha vida, porque eu estava fazendo, buscando o aspecto afetivo na hora de cozinhar e compartilhar o alimento. Os momentos ao redor da mesa sempre foram muito fortes lá em casa. Tive o privilégio de crescer em um mundo que não tinha celular ainda, a gente ainda podia sentar na mesa sem ter essas distrações de mensagem e estar conectado o tempo inteiro. O intuito do programa é justamente fomentar este tipo de emoção, fazer com que as pessoas fossem teletransportadas para momentos bonitos, tristes, saudosos que tiveram na infância ou recentes que foram proporcionados através do alimento. O sabor traz esse regate sentimental.
Glamurama: Por falar em programa, você foi por algum tempo apresentador do Vídeo Show. Sente falta de estar no ar? Existem projetos para a TV na manga?
Joaquim: Eu tenho um carinho muito grande pelo Vídeo Show, foi um divisor de águas na minha carreira, sou muito grato a tudo que ele me proporcionou e todos que estiveram ao meu lado na apresentação Otaviano (Costa), Mônica (Iozzi), Sophia Abrahão, Giovanna Ewbank…Sinto muita falta do contato e a troca diária com as pessoas, além de levar um conteúdo relevante que é a história da televisão brasileira.  Em uma novela você acaba tendo uma ‘mascara’ que é o personagem, você está contando uma história. No programa ao vivo é você, não tem muito como esconder e as pessoas sabem quando você está falando a verdade ou quando não está. Para o futuro,  tem alguns projetos que estou escrevendo, algumas conversas rolando. Que a vacina chegue para nós o mais rápido possível e a gente possa voltar pelo menos um pouco da normalidade.
Glamurama: Ainda na TV, você participou da Dança dos Famosos, que vai ganhar a última edição esse ano com o fim do Domingão do Faustão. Como você reagiu a essa notícia? Que lembranças você tem da sua participação?
Joaquim: Eu sou um fã declarado do Faustão e do Domingão do Faustão. Sempre que eu falo deles, falo com o maior respeito e admiração, é uma equipe inacreditável. A produção, a direção do programa, são pessoas absolutamente dedicadas a deixar os convidados absolutamente em casa. Realmente construíram uma família ali dentro e é muito bonito de ver como aquela ‘máquina’ funciona. Eu participo do Faustão desde que entrei na Globo, na Dança da Galera. Depois dessa parceria estava sempre por perto, participei do ‘Dança dos Famosos’, não sabia dançar nem “dois para lá, dois para cá”, mas eu sempre falo que foi uma das coisas mais difíceis que eu fiz na minha vida e uma das mais legais. Quando eu soube da notícia do fim do Domingão do Faustão, foi um choque, um susto, até porque eu acho que o Fausto é um cara que tem um ‘know how’ de como comunicar, como fazer esse tipo de programa, isso não pode ser perdido de maneira nenhuma. Ele é um gigante, quem está por perto tem esse privilégio de ver como ele é generoso, preocupado e faz questão de levar o melhor conteúdo possível para as pessoas todo domingo. Não é a toa que ele está a 32 anos no ar sem perder a liderança. Vou acompanhar esse último ano do Domingão porque com certeza vai ser muito especial.
Glamurama: Como vocês acha que será o Joaquim pai de gêmeas? Ser pai pela primeira vez e ainda por cima de duas meninas… o que passa pela sua cabeça?
Joaquim: Eu estou muito apaixonado por elas duas, pela Marcella, estou passando por um momento muito peculiar mas muito lindo. Foi uma surpresa serem gêmeas. Ao mesmo tempo que a gente está ansioso para a chegada das duas, estamos fazendo questão de curtir todo dia, porque acho que a gente vai sentir falta desse momento, da barriga e da primeira vez que mexeram. A gente está quase escolhendo os nomes, daqui a pouco a gente conta para todo mundo (risos).
Glamurama: Em que Brasil você  gostaria que elas crescessem? Em que realidade?
Joaquim: Vou falar o que eu e a Marcella vamos fazer aqui em casa. Eu acredito muito nisso de que se a gente muda o nosso universo de imediato, a gente consegue criar uma pequena onda que se transforma numa onda maior, em um maremoto. Tentar mudar o mundo não é efetivo, acho que tem que mudar o seu mundo para que depois o mundo do lado mude também e vire uma reação em cadeia. Eu e a Marcella estamos tentando criar um ambiente mais amoroso, mais seguro, fértil no sentido de desenvolvimento intelectual, emocional para as duas. Estamos pensando em duas jovens mulheres de 18 anos já. Queremos ver como elas são, entender a personalidade de cada uma, entender o que a gente pode fazer para suprir as necessidades individuais de cada uma, sempre dando muita liberdade e força para que elas se tornem a melhor versão de qualquer coisas que elas queiram ser.

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