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A presença das máscaras faciais, que diminuem o contágio da Covid-19, acentuaram os casos de acne e espinha nos rostos, já que o acessório estimula a produção de sebo aumentando a oleosidade da pele e produzindo acne na região abafada. Por causa disso, veio a junção das palavras “máscara” e “acne”, que dão vida ao termo “Maskne”, criado para ilustrar o problema que está atingindo cada vez mais pessoas. Para normalizar a situação, mulheres passaram a expor seus rostos reais, sem maquiagem e filtros. Como foi o caso de Lou Northcote, uma jovem que decidiu usar seu rosto com espinhas como um ponto forte. “Ninguém com acne quer viver com acne, mas com cerca de 85% das pessoas com menos de 25 anos experimentam isso, por que tem que ser um tabu?”, questiona a influencer em seu perfil no Instagram, que acumula mais de 54 milhões de seguidores.

Indo contra aos padrões de beleza pré-estabelecidos pelas redes sociais, Kali Kushner, outra ativista de pele, contou ao “The Guardian” por que começou a documentar sua luta: “Nas férias em família, no final do dia, tirei a maquiagem e meu sobrinho perguntou eu: ‘Por que seu rosto está tão sujo?’ Levei um minuto para perceber que ele via minha maquiagem como um rosto limpo e minha acne como sujeira”, comentou na publicação.

Diariamente, milhares de imagens com as hashtags #AcnePositivity e #FreeThePimple são usadas no Instagram para encorajar as pessoas a não cobrirem seus rostos com maquiagem. E com essa crescente demanda, a marca americana ZitSticka criou a primeira campanha de produtos para acne estrelada por modelos reais. “Foi uma das primeiras sessões em que tivemos que promover a pele natural”, confessou a fotógrafa para a revista britânica Dazed.

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