Atualmente uma das empresas que mais geram polêmica no mundo, a Uber agora é acusada de permitir que seus funcionários usem dados sigilosos fornecidos por clientes para espionar conhecidos e até famosos. Quem afirma isso é Ward Spangenberg, demitido em 2015 pela empresa co-fundada pelo bilionário Travis Kalanick.
Spangenberg, de 45 anos, trabalhou na área de segurança da Uber, que ele processa desde maio por difamação, discriminação por idade e demissão injusta. Em depoimento concedido às autoridades americanas em outubro, e revelado somente nesta semana, ele afirmou que testemunhou vários atos ilegais de quebra de sigilo, alguns envolvendo famosos como Beyoncé Knowles.
“As falhas de segurança da Uber em relação à privacidade dos clientes resultaram em funcionários da companhia tendo acesso a dados sigilisos de políticos, celebridades, colegas de trabalho e contatos pessoais, como ex-namorados/namoradas e ex-cônjuges”, Spangenberg declarou em seu depoimento. A Uber nega todas as acusações.(Por Anderson Antunes)