Top 10 GLMRM: Elege os melhores joalheiros brasileiros no cenário nacional e internacional

No sofisticado mundo da joalheria, o Brasil tem se destacado como um celeiro de talentos brilhantes que conquistam renome tanto no cenário nacional quanto internacional por suas criações únicas e autênticas.

No Top 10 GLMRM dessa semana, selecionamos os designers, os joalheiros e as marcas brasileiras que impressionam não apenas com suas habilidades artesanais, mas também por sua capacidade de traduzir a riqueza cultural e a diversidade do país em peças deslumbrantes.

A habilidade crucial do joalheiro está na seleção meticulosa de gemas preciosas, assim como na escolha dos metais, para dar vida ao design. Em seguida, o joalheiro utiliza várias técnicas, como a ourivesaria para moldar, soldar e polir os materiais, transformando-os em peças verdadeiramente valiosas. É nesse processo meticuloso que a paixão pela lapidação de gemas e a habilidade artesanal se unem, resultando em criações que conquistam a todos.

Confira os joalheiros brasileiros que se destacam tanto em solo nacional quanto internacional. Cada peça é mais do que um simples adorno; é uma obra-prima que reflete a rica cultura, diversidade e criatividade que são a marca registrada do Brasil e da alta joalheria internacional.

1 – Ana Khouri

Foto: Divulgação

Designer e artista radicada em Nova York, a brasileira Ana Khouri é reconhecida como um dos principais nomes da alta joalheria sustentável em todo o mundo. Suas joias inspiradas nos contornos e sabores do Brasil são usadas por celebridades como Michelle Obama, Emma Stone, Jennifer Lawrence e Rihanna. A lista de clientes é extensa. Além disso, Ana é frequentemente convidada para importantes exposições, a exemplo da Sotheby’s em Nova York e a mais recente na Christie’s em Paris. O talento vem do berço: tanto da mãe pianista e professora quanto do pai engenheiro, enquanto ela própria começou no mundo da arte criando esculturas. Suas joias, de edição limitada e com pedras preciosas de origem ética e responsável, são raras porque criam conexão profunda com quem as usa.

2 – Ana Rocha & Appolinario

Foto: Divulgação

Em 2023, a marca Ana Rocha & Appolinario, que pertence às experts em gemologia Anna Claudia Rocha e Ana Paula Appolinario, comemora 24 anos. Imagine, então, quantas histórias elas têm para compartilhar. Suas peças exclusivas e artesanais são meticulosamente produzidas em um ateliê sofisticado e são conhecidas por serem exuberantes e nada tímidas, destacando-se pela audaciosa combinação de pedras coloridas. A cada ano, a dupla escolhe um tema como inspiração para desenvolver uma nova coleção, usando formas, pedras preciosas e cores que se renovam sem perder o DNA da marca – caracterizado por forte personalidade e beleza moderna. “Uma joia rara é a riqueza de tons e cores das pedras brasileiras. Cores únicas e inesperadas. Nós nos apaixonamos por cada nuance, formato e inclusões”, comentam as meninas que entendem muito bem do termo preciosidade.

3- Andrea Conti 

Quando o assunto é joia, o nome da designer Andrea Conti é referência certa, pois suas peças se destacam pela beleza da lapidação e por composições modernas e inovadoras. Desde que fundou a marca em 2015, Andrea dedica-se a um trabalho meticuloso de design que honra a tradição da alta joalheria por tamanho critério: as pedras são de altíssima qualidade e todas as gemas passam pelo seu rigoroso crivo, uma vez que é expert também em garimpá-las. “Para mim, uma joia rara é uma peça exclusiva que encanta com suas pedras, design, beleza e energia. Ela é criada para ser usada por uma pessoa muito especial, que se apaixona por ela logo à primeira vista. ‘Joia rara’ é essa combinação perfeita! Um verdadeiro caso de amor. É uma joia única e original que vai brilhar de geração em geração”, diz.

4- Beatriz Werebe

Foto: Divulgação

O olhar aguçado para enxergar beleza em cada detalhe do design foi o impulso para Beatriz Werebe criar sua joalheria multimarcas. À frente do projeto que leva seu nome, Beatriz criou um espaço único nos Jardins, em São Paulo, sem fachada ou vitrine, onde reúne 20 marcas de joias comandadas por designers independentes garimpados no mundo todo. A joalheria ficou conhecida por ser sinônimo de Luxury Piercing no Brasil. Destaca-se também pelo olhar afiado de Bia para descobrir e combinar novos designers, bem como por seu talento para envolver e encantar os clientes. Especialista em mesclar peças de acordo com o estilo de cada um, ela criou algo realmente novo e que traduz sua personalidade. “Para nós, raridade é um conceito intrinsecamente ligado à exclusividade. Vai além da matéria-prima e engloba designers de produção lenta e de acesso restrito, bem como edições limitadas e assinadas de peças únicas. Uma joia rara muitas vezes carrega em si a atemporalidade como premissa e é passada de geração em geração, carregando consigo histórias e simbolismo.”

5 –  Carla Buaiz Joias

Foto: Divulgação

A alta joalheria da capixaba Carla Buaiz é artesanal, extremamente delicada e repleta de personalidade. Aliás, são tais detalhes que conferem singularidade às suas joias. Há quase duas décadas criando e encantando clientes, Carla inaugurou seu primeiro ateliê na Praia do Canto e em seguida no Shopping Vitória, na capital do Espírito Santo. Conquistou o mercado nacional com suas coleções icônicas, como a “Vinicunca”, criada depois de uma temporada no Peru. Suas criações abrangem uma ampla gama de estilos, desde o clássico, evocando joias de família, até coleções extremamente contemporâneas e assimétricas. Utiliza tanto materiais nobres quanto alternativos, como madeira, osso e couro, além de gemas especiais combinadas com pedras preciosas, como pérola, ônix, topázio london, água-marinha e ouro branco, amarelo e rosé. Para Carla, o que torna uma joia rara, além do design exclusivo, “é a relação afetiva e as memórias que se estabelecem entre a peça e aquele que a usa”.

6 – Carolina Neves

Foto: Divulgação

Criada em 2011, a marca de Carolina Neves vem ganhando força no mercado devido às suas pedras preciosas repletas de significados. Sua inspiração está no próprio público alvo: mulheres modernas on-the-go que desejam usar joias tanto durante o dia quanto à noite, possuindo peças versáteis que as acompanhem nos momentos especiais da vida. Segundo a designer, estilo pessoal significa “ser livre e viver a melhor versão da vida”, e é isso que busca transmitir às suas consumidoras. A joalheira também é parceira da Mina Cruzeiro, uma mina brasileira que zela pela natureza e pela sociedade com pedras de origem responsável. Essa parceria poderá ser vista em breve no Couture Show, em Las Vegas, feira considerada o principal evento do mercado norte-americano de design de joias e relógios de luxo .”Tenho a convicção de que uma joia se torna rara devido ao seu significado para quem a usa. Uma peça representa um momento especial, uma pessoa querida, uma joia que faz parte da sua história. Uma gema especial representa algo importante, até mesmo aquela herança de família, transmitida de geração em geração.”

7 – Gioielli Pantalena

Foto: Divulgação

A história da joalheria Gioielli Pantalena, fundada há mais de 70 anos, é a prova de que o passado pode se reinventar. Tudo começou com Francesco Pantalena, que chegou ao Brasil em 1939, vindo da Itália, e logo se interessou pelo ofício de joalheiro. Em 1990, Mario Pantalena, neto do fundador, assumiu a direção da marca. Mario descobriu cedo sua vocação para trabalhar neste segmento e desde pequeno frequentava as oficinas de joias da família. Formado em Arquitetura pelo Mackenzie, aplica nas joias os conceitos tridimensionais aprendidos na faculdade. Após fazer cursos na Itália e na Inglaterra, começou a atuar de forma mais incisiva na área da joalheria. Em 2025 completará 30 anos à frente da Gioielli Pantalena. Em 2014 publicou seu primeiro livro, “Pantalena” (Editora C4), que se tornou referência no Brasil, sendo um dos mais vendidos e consultados até os dias de hoje por profissionais do ramo. Ele lança suas coleções em eventos dos mais diferentes formatos e cidades, desde o apartamento de uma amiga até uma suíte presidencial no Fasano, passando por cidades como Goiânia e Zurique. Mario acredita que, além da joia ser atemporal, se torna ainda mais especial e exclusiva quando é feita à mão. Ele afirma: “Algo raro nos dias de hoje, ter algo sob medida é o verdadeiro significado do luxo”.

8 – Mauricio Monteiro 

Foto: Divulgação

Reconhecido como um profissional talentoso não apenas no Brasil mas também no exterior, Mauricio Monteiro é um dos poucos brasileiros a frequentar desde os ateliês das grandes casas de joias europeias até as lojas de ourives e oficinas de cravação e polimento dos maiores mestres do planeta. Sempre na mira de mulheres poderosas de São Paulo e outras capitais, ele se recusa a fazer o que suas peças involuntariamente fazem nos salões elegantes da cidade: aparecer! É que Mauricio Monteiro não anuncia suas joias, não dá entrevistas, não gosta de ver seu retrato em colunas sociais e nem sequer divulga o endereço de seu escritório. “Quem deve reluzir é a joia, não aquele que a faz”, afirma. Sua paixão pela arte e criação começou quando estudou no Colégio Vocacional, que revolucionou seu jeito de pensar devido à liberdade que oferecia aos alunos, despertando nele um interesse sem fim por todas as modalidades das artes. Além disso, foi estudante de Direito e Economia na PUC, em São Paulo. Ele descreve seu trabalho como “uma gema de grande qualidade com desenho e execução perfeitos”.

9 – Verachi – Laís Demarchi

Foto: Divulgação

Com formação em Moda, Laís Demarchi deu um passo ousado em direção a um mundo tradicionalmente glamuroso, mas muitas vezes opaco quando se trata de responsabilidade social e ambiental. Em 2012, ela fundou a Verachi, um ateliê de joias que se tornou farol de positividade no cenário da joalheria. A singularidade de Laís não se limita apenas às suas habilidades técnicas. A Verachi usa, desde 2012, ouro reciclado e desde 2019 trabalha com pedras de mineração responsável. O compromisso da Verachi também se estende ao apoio a projetos sociais liderados por mulheres e grupos de artesanato sustentável em todo o país. “Uma joia verdadeiramente rara é uma obra de arte que vai além do extraordinário”, diz. Laís compreende que a verdadeira raridade de uma joia está na combinação de gemas excepcionais com habilidades humanas extraordinárias. “Lapidar gemas, criar design exclusivo e trabalhar com materiais preciosos exigem talento, dedicação e perfeição em cada etapa do processo”, completa. Mas a busca pela raridade não termina aí. Ela acredita que “uma consciência extraordinária é essencial em toda a cadeia de produção de uma joia. Cada detalhe, desde a escolha das gemas até a finalização da peça, exige atenção minuciosa”.

10 – Vivara – Marina Kaufman

Foto: Paulo Freitas

Maior rede de joalheria do Brasil com 268 pontos de venda próprios, a Vivara não apenas conquistou seu lugar como uma das 100 potências da joalheria mundial, mas também se destaca por seu compromisso com a representatividade feminina. A inclusão de mulheres em posições de destaque no mercado de trabalho é uma prioridade da empresa, reconhecendo os inúmeros benefícios que isso traz tanto para as profissionais quanto para a própria organização. É dirigida por Marina Kaufman, graduada em Administração e Varejo pela Faculdade Getúlio Vargas, que começou na empresa como vendedora em uma das lojas, onde ficou por um ano. Atualmente ela ocupa o cargo de diretora executiva e conselheira da Vivara, desempenhando papel fundamental em áreas-chave da empresa, como marketing, e-commerce e gestão das lojas. Vem daí seu compromisso com a igualdade de gênero e a valorização das mulheres no ambiente de trabalho. “O significado de uma joia é o que a torna única e rara: as memórias que ela traz e os momentos que ela marca. Na Vivara, a joia é pensada com essa missão de tornar cada história única e especial.”

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