As mentiras, os affairs e a ganância que podem ter feito de Putin um dos homens mais ricos do mundo

Reprodução/Pixabay

Entre 2013 e 2017, em sua tradicional lista anual com as pessoas mais poderosas do mundo, a revista americana “Forbes” elegeu o presidente da Rússia, Vladimir Putin, como o número um. Já na lista de 2018, o vilão do momento caiu para a segunda posição, atrás de Xi Jinping, secretário-geral do Partido Comunista da China, que permanece na posição desde então, com Putin atrás dele.

E muito do poder daquele que já está sendo chamado de ditador por boa parte da grande mídia internacional tem a ver com o dinheiro que desertores ou ex-aliados estrangeiros de seu governo acumulou de forma inapropriada durante seus mais de de 20 anos no poder.

O mais famoso deles é Bill Browder, um banqueiro americano que no passado fechou muitos negócios lucrativos com os russos e por isso recebeu passe livre no Kremlin. Em 2013, depois de romper com Putin, Browder chegou a afirmar em uma entrevista que deu ao “The Washingnton Post” que a fortuna de líder russo está na casa dos US$ 200 bilhões (R$ 1,01 trilhão) — montante que já foi até investigada pela Câmara dos Estados Unidos.

Oficialmente, neste momento, o homem mais rico do mundo é Elon Musk, cofundador da fabricante de carros elétricos Tesla e fundador da empresa de aviação espacial SpaceX, cuja fortuna, também de acordo com a “Forbes”, é de US$ 229,5 bilhões (R$ 1,16 trilhão). Ao contrário do “Homem de Ferro da vida real”, no entanto, Putin amealhou seus supostos bilhões de forma bem diferente.

Por meio de ameaças daquelas que fazem homens adultos chorarem de medo, ou simplesmente confiscado os bens de seus inimigos, Putin teria juntado aos poucos, a fim de não chamar muita atenção. Seu salário oficial como presidente da Rússia gira entre US$ 115 mil (R$ 582,9 mil) e US$ 225 mil (R$ 1,14 milhão) anuais, mas a maior renda dele estaria “escondida”.

Propriedades de luxo e empresas em paraísos fiscais

Putin teria usado o dinheiro que supostamente juntou ilegalmente para comprar propriedades de luxo, sempre usando laranjas, e até por meio de empresas registradas em paraísos fiscais. Por meio dessas empresas, teria investido em companhias de capital aberto mundo afora. Browder garante que todos que fazem parte do círculo íntimo dele sabem disso.

Putin, um ex-agente da KGB que sofre de um pouco de mania de perseguição, teria feito sua “poupança” para o caso de um dia cair, como pode ocorrer eventualmente por conta de sua controversa invasão da Ucrânia. E o patrimônio dele, que incluiria uma vila no sul da França e um apartamento em Mônaco, seria indetectável, tanto que até hoje ninguém conseguiu encontrá-lo.

Aliás, uma das teorias a esse respeito dá conta de que Putin registra muitos de seus bens anônimos em nome das jovens com as quais mantêm affairs. Em geral, são moças com menos de 30 anos, de boas famílias ou até modelos, que morrem de medo do czar moderno. Esses casos teriam sido, inclusive, o motivo do fim do casamento de 31 anos dele com Lyudmila Aleksandrovna Ocheretnaya, em 2014. E Lyudmila, claro, recebeu o suficiente para ficar de boca calada.

A suposta fortuna de US$ 200 bilhões (R$ 1,01 trilhão) de Putin também incluiria um mega iate, o “Graceful”, cuja dono é um mistério. O FBI e a CIA, ambas agências do governo dos EUA, teriam mais detalhes sobre isso, mas ainda não viram a “hora certa” para revelar ao mundo se Putin é ou não um centibilionário. Muito já se falou sobre isso, com pouco tem sido provado. Independente de ser tão rico assim ou não, claramente o maior gosto de Putin é criar caos. E, nesse quesito, talvez não haja ninguém em todo o mundo que o supere.

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