Com apenas 23 anos, Olivia Lambiasi já tem vivência no mundo artsy. Sobrinha dos artistas plásticos Elizabeth e Eduardo Prado, é fotógrafa por formação e artista por vocação. Logo após se formar na sétima arte, começou a se dedicar à pintura, até que teve o insight de customizar bolsas. Olivia conquistou uma legião de glamurettes, mulheres e até homens que confiam em suas mãos acessórios de marcas poderosas como Chanel, Hermès, Goyard e até Rolex. O relógio foi pedido do jogador Alexandre Pato, tá? O objetivo é dar às peças um novo sentido, aquém da ostentação. Glamurama bateu um papo esperto com ela, aposta certeira da vez. Confira!
Glamurama: Quem foi a primeira pessoa a confiar uma bolsa de luxo em suas mãos?
Olivia Lambiasi: Depois que eu fiz a minha primeira Chanel fiquei morrendo de vontade de fazer mais bolsas. Nessas horas, amigos e familiares sempre são as primeiras pessoas que você usa de “cobaia”, e comigo não foi diferente. Mas, como cliente, a primeira pessoa a confiar em mim foi a Marcella Tranchesi.
Glamurama: No caso das clientes enjoarem da pintura, dá para tirar?
Olivia Lambiasi: As bolsas são pintadas com tinta para couro, portanto não tem volta. Existe a possibilidade de fazer outra arte por cima, mas não tem como remover a tinta e voltar a ser como era antes.
Glamurama: Qual é o valor, em média, de uma customização?
Olivia Lambiasi: Por se tratar de um trabalho totalmente artístico não tenho preços tabelados. O valor depende do tamanho da bolsa combinado com a arte que será feita e o tipo de técnica de pintura. Algumas podem demorar horas para serem pintadas com sobreposições de artes ou devido a criação de cores exclusivas.
Glamurama: Qual foi o modelo mais poderoso que você já customizou?
Olivia Lambiasi: Já fiz alguns modelos que eu considero bem poderosos, não só pelo valor financeiro, mas pelas donas, que eu considero poderosas. Já personalizei Birkin e Mini Kelly da Hermès e uma mala Keepall da Louis Vuitton.
