Um juiz de Los Angeles negou nessa segunda-feira o pedido dos advogados de Roman Polanski para que o diretor receba garantias de que não será preso caso viaje para os Estados Unidos. Como Glamurama contou em fevereiro, Polanski está interessado em retornar ao país o mais breve possível para resolver de uma vez por todas o processo no qual ele é acusado de ter drogado e em seguida abusado sexualmente uma garota de 13 anos.
O crime, que data do fim dos anos 1970 e entrou para a história de Hollywood, teria acontecido na casa de Jack Nicholson, e a vítima teria ido até o local sob a impressão de que participaria de uma sessão de fotos para a “Vogue” francesa.
Polanski, que hoje vive entre a França e a Suíça, chegou a ser condenado a 50 anos de prisão na época, e desde então é considerado foragido pelos americanos. Harland Braun, que chefia o time que defende o diretor, acredita que pode solucionar a questão se tiver acesso à transcrição completa de um acordo que ele firmou em 1977 com a justiça de LA, o que exigiria a presença de Polanski em tribunal de lá. Com a decisão de segunda-feira, essa possibilidade foi por água abaixo. (Por Anderson Antunes)