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Polícia Federal || Créditos: Arquivo PF
Polícia Federal || Créditos: Arquivo PF

Nesta quarta-feira (9), uma força-tarefa da Lava Jato realizou a operação E$quema S para investigar escritórios de advocacia que supostamente teriam desviado milhões do Sistema S no Rio de Janeiro. O nome da operação chamou a atenção nas redes sociais e gerou comentários, o que acontece com certa frequência quando o assunto é a criatividade para nomear as ações da Polícia Federal. A seguir, relembre alguns dos que mais chamaram a atenção nos últimos anos:

 Operação E$quema S

Com o foco em advogados como Frederik Wassef, que defendeu a família do presidente Jair Bolsonaro, e Cristiano Zanin, representante do ex-presidente Lula, a operação busca analisar o suposto desvio de dinheiro público que aconteceu dentro do Sesc, do Senac e da Fecomércio. De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), os valores foram repassados a escritórios de advocacia a partir de contratos falsos, sem que os serviços fossem prestados.

Operação Castelo de Areia

Em 2009 a PF investigou uma suposta lavagem de dinheiro que tinha como centro o grupo Camargo Corrêa e envolvia políticos e empreiteiros. A investigação é considerada a precursora da Lava Jato. O MP investigou o pagamento de propina a autoridades para conseguir benefícios em licitações e doações irregulares para campanhas de políticos durante eleições.

Operação Satiagraha

Em 2008, desencadeou na prisão de vários políticos (como o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta), empresários, doleiros, banqueiros e investidores que tinham participação em um esquema de desvio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. A operação chamou a atenção pelo nome diferente que significa “firmeza na verdade” em sânscrito (língua ancestral do Nepal e da Índia). O delegado responsável pela operação na época, Protógenes Queiroz, ganhou notoriedade e posteriormente elegeu-se deputado.

Operação Caixa de Pandora

Em 2009, o escândalo também conhecido como “Mensalão do DEM de Brasília”, apontou um esquema de desvio de dinheiro de contratos do governo com empresas de informática para pagar propina a integrantes do governo e deputados, em troca de apoio. De acordo com o MP, existia uma verdadeira quadrilha envolvida no crime. (Giorgia Cavicchioli)

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