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Prédios das faculdades de filosofia e ciências sociais e de história e geografia da FFLCH da USP || Créditos: Flickr
Prédios das faculdades de filosofia e ciências sociais e de história e geografia da FFLCH da USP || Créditos: Flickr

As mulheres são minoria nos cargos executivos e nos conselhos de administração das empresas, mas na academia, ou ao menos em setores dela, a discrepância histórica está quase resolvida. Um simpósio de filosofia organizado pela FFLCH, a faculdade de filosofia e ciências humanas da USP, e pelo departamento de filosofia da Universidade de Brasília (UnB), que acontece hoje (6) amanhã (7) e quinta (8) e pode ser assistido na íntegra pelo YouTube, envolve apenas mulheres.

No evento, significativo de uma certa “primavera feminista”, como algumas acadêmicas já chamam esse movimento, falam as 15 pesquisadoras inscritas no “Prêmio Filósofas” das duas universidades. Elas mostram um panorama do que vem sendo produzido nos departamentos de filosofia dessas instituições desde 2017. Professoras convidadas de outras universidades também participam, como Carolina Araújo, do Programa de Lógica e Metafísica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Beatriz Sorrentino Marques, do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Marília Pisani, do Centro de Ciências Naturais e Humanas da Universidade Federal do ABC (UFABC).

O século 20 e os autores da Escola de Frankfurt aparecem com bastante em evidência nos trabalhos a ser discutidos, mas Nietzsche e Leibniz também marcam presença. Na abertura, na manhã desta terça, o “machismo estrutural” que ainda dá pinta nas escolas de filosofia foi debatido.

Espectadores que desejarem um certificado de participação podem obtê-lo neste site.

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