A decisão de Angelina Jolie de falar em público sobre sua mastectomia causou um grande impacto na mídia e alertou mulheres do mundo todo sobre a importância da prevenção do câncer de mama. O último estudo feito pelo NHS, o sistema de saúde público da Inglaterra, mostra que o número de testes genéticos para detectar o risco desse tipo de câncer dobrou depois da revelação da atriz, que aconteceu em maio.
Os pesquisadores deram até nome a isso: “Angelina Jolie Effect”, e afirmaram ainda que, comparado a junho e julho de 2012, o número de exames preventivos aumentou duas vezes e meia neste ano. O teste genético é usado para determinar se uma mulher com histórico familiar de câncer de mama carrega mutações genéticas, o que aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença.
A decisão de Angelina Jolie de fazer uma mastectomia nos dois seios veio depois de um resultado positivo que ela teve em um exame, que detectou que ela sofria mutação no gene BRCA1, que poderia vir a se tornar um câncer. A mãe da atriz morreu em decorrência de um câncer de mama, assim como sua tia, que morreu duas semanas depois da atriz ter revelado que havia feito a cirurgia de remoção dos seios.