Depois de perder o título nobiliárquico de Sua Alteza Real e todas as vantagens, inclusive financeiras, que a distinção de realeza carrega, o príncipe Andrew teve arrancado uma das poucas alcunhas de destaque que ainda lhe restavam. Nessa quarta (27), o ex-royal perdeu o título de “Freedom of the City of York”, que lhe foi concedida em 1987, um ano depois de se tornar duque de York, a cidade medieval de origens romanas localizada no nordeste da Inglaterra.
A designação era uma das últimas que ele ainda possuía e que, tecnicamente, faz dele o nono na linha sucessório do Reino Unido. A honraria data de 1272, época em que os “freemen” (“homens livres”) de lá controlavam o comércio e a agricultura, mas já faz muito tempo tem apenas um valor honoríficio.
Ainda assim, a forma como foi tirada de Andrew – durante um conselho de moradores de York que votaram unanimemente por “romper relações” com ex-royal – está sendo considerada como mais uma humilhação para o filho favorito de Elizabeth II.
Pior que isso, a turma agora quer que o pai das princesas Eugenie e Beatrice perca ainda sua chefia de Estado do ducado de York, o que pode ser feito somente pela mãe dele, que o concedeu o tratamento real em 1986. Tudo em razão, claro, do envolvimento de Andrew no escândalo Epstein, do qual o ex-marido de Sarah Ferguson já se safou graças a um acordo fechado fora dos tribunais, mas cuja humilhação, pelo visto deverá acompanhá-lo pelo resto da vida.