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CINE_TAPAS (2)
Fabio Assunção. Fernanda Torres, Andrea Beltrão e Vladimir Brichta || Créditos: Agnews

Por Michelle Licory

Estreia no próximo dia 14 a quinta e última temporada de “Tapas e Beijos”. Glamurama foi conversar com o elenco e o diretor da atração, Mauríco Farias, nesta quarta-feira, no Projac. “É um sucesso de público, líder de audiência. Difícil sair da grade fazendo sucesso. Mas isso é uma sabedoria nossa. Vamos dar nosso último tiro com todo gás. Estou na casa há 30 anos. Na Globo, o que é sucesso fica, o que não é, sai. Esse é o primeiro programa que faço que quem faz é que quer que termine. Nossa ideia era fazer três temporadas. A emissora que pediu a quarta e agora essa quinta. Dá agonia ver o talento parado só em um lugar. É natural querer buscar novos desafios”, explicou Maurício, sobre a decisão de por um ponto final. “Existe uma proposta da Globo Filmes de levar a história para o cinema, mas ainda não tivemos tempo para refletir sobre isso. Seria difícil conciliar tantas agendas, mas a gente adoraria.”

Sensação de acolhimento

Andrea Beltrão, uma das protagonistas, mulher do diretor na vida real, completou. “Já vai dando uma saudade, uma nostalgia ao ver as fotos de outras temporadas no cenário. Mas sentir saudade é um ótimo sinal. Tenho levado broncas na rua… ‘Sacanagem terminar o seriado’. Isso é uma alegria enorme: fazer um trabalho em uma emissora gigante e sentir que as pessoas ficam esperando chegar terça-feira pra nos assistir. Essa sensação de acolhimento do público, esse carinho que vem pelo seu trabalho, e não pela vida pessoal, isso é uma delícia.”

Uns gambás velhos

Fernanda Torres arrematou: “E saber parar é uma arte. Aqui nós temos uma reunião especial e singular: ninguém presta. Somos uns gambás velhos. Trabalhamos 44 horas por semana pra ir 30 minutos pro ar. É tecnicamente difícil. E ainda por cima mantendo o frescor.” Vladimir Brichta também deu sua opinião. “A gente se curte tanto que às vezes fica disperso em cena. Aproveito até pra pedir desculpa para os diretores. A única coisa é que todos nós temos que lidar com uma pessoa de caráter duvidoso, um ‘cleptocena’, o Kiko Mascarenhas [o Tavares da trama]. Ele consegue estar de frente pra câmera sempre, tanto no plano quanto no contraplano. Fiquei tocado de pensar que está acabando, o que não é comum, já que sou uma pedra de gelo”, brincou Vladimir.

Um presente para o telespectador

Sobre o último do núcleo principal a entrar para o seriado, Mauricio disse: “O Fábio estava de bobeira, disponível. e foi sensacional poder incorporá-lo ao elenco. E ele veio com o peso de ator que tem. Estrela que é, ocupou um espaço do tamanho dele. E veio pra contracenar com a minha esposa, então é um rapaz confiável.” Fábio também conversou com a gente. “Eu nunca senti uma resposta tão carinhosa do público com uma novela, por exemplo. Novela tem mais impacto, é mais dramático, e as pessoas ficam mais centradas na história. O ‘Tapas’ é como se fosse um presente para o telespectador.  É uma felicidade… Vou abastecer no posto de gasolina e tanta gente vem falar comigo com sorriso no rosto… É legal essa coisa de mostrar pessoas se virando, correndo atrás das oportunidades.”

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