Glamurama encontrou Ana Beatriz Barros pela primeira vez depois de seu casamento com o milionário egípcio Karim El Chiaty – em julho de 2016, em Mykonos – essa segunda-feira no Copacabana Palace, no Rio. A top está na cidade a trabalho, a convite de uma marca de joias. “Todo mundo falou que eu ia parar depois do casamento, mas eu não vou parar, de jeito nenhum, e nem meu marido quer que eu pare. Ficar em casa sem fazer nada? Ele não é muito muçulmano, é bem fora dessa realidade, contemporâneo. É um muçulmano falso (risos)… Nunca teve ciúme, zero. Eu até peço: ‘Meu, pode ter um pouco de ciúme, por favor? Reclama um pouco?’ E ele diz: Não, vai trabalhar, é isso que eu quero, uma mulher que trabalhe’. A família também é tranquila. Minha sogra, na verdade, é grega, então… Nunca teve problema. O Karim é engraçado… No Egito eu sinto um pouco da diferença de cultura, mas no resto do mundo ele é bem tranquilo”. Vem ler a entrevista completa! (por Michelle Licory)
Classe B
“No dia que eu quiser parar, vai ser por minha escolha. Quando esse momento chegar, quero continuar na moda, ser estilista, é o meu sonho. Quero fazer uma marca intermediária de roupa, aqui no país só tem para a classe A ou C. Penso em algo meio termo. O Brasil está carente disso, classe B. No mundo inteiro isso funciona. Aqui tem a Zara, que não é brasileira”.
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“Senti a diferença na carreira depois dos 30. É meio cruel. Mas, na verdade, comigo não foram meus clientes, não foi culpa da indústria, foi uma paranoia minha. Acho que você tem que fazer o que te faz feliz, mas eu, Ana Beatriz, decidi que não faço mais topless, por exemplo. Parei”.
Mau olhado
“No meu casamento, minha mãe costurou um olho grego no meu vestido, e eu costurei outro no terno do meu marido. Estamos blindados. O olho grego não caiu, ficou até o fim. Contra mau olhado, eles também usam pimenta, como a gente, mas usam bastante alho, o que não é tão comum aqui. Então em cada mesa tinha um jarrinho com alho. Minha sogra fez questão”.
Esperando sentado
E quando você volta pra casa, Ana Beatriz? “Estou sem destino. Vim de Davos para cá com duas malas e não sei pra onde vou, quando volto. Se isso é bom? Mais ou menos, às vezes cansa. O Karim é muito bom marido, não reclama de nada, quer que eu trabalhe e seja feliz. Eu estando feliz, ele está. Ele é muito inteligente”.