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Amyr Klink tem muitas histórias para contar. Em suas longas expedições marítimas, o que ele mais colecionou foram experiências, histórias e muito crescimento pessoal. O tipo de isolamento vivido por ele dentro do barco, no meio do mar poderia ser comparado com o isolamento vivido por todos em tempos de pandemia? Foi sobre isso e muito mais que Amyr conversou com Joyce Pascowitch em live com muita inspiração.

Klink compara o isolamento do barco ao isolamento social imposto pelo coronavírus. “É diferente, a quarentena é melhor no sentido de que temos recursos para nos comunicar e nos conectar como nunca tivemos antes. Nunca tivemos um grau de conectividade tão intenso na história da humanidade. Agora, acho que a principal diferença com as viagens, em que também se vive grandes períodos de isolamento, é que nelas existia um propósito, um objetivo de onde chegar. Agora, nessa quarentena, não sei se estamos avançando ou regredindo. A gente vive uma agonia. Gosto de me deslocar, viajar… Ficar isolado estaticamente é muito difícil”, conta o navegador.

E a que nova realidade remete? “Tudo isso trouxe uma sensação muito frequente nas viagens que a gente faz. Quando você entra no barco, se tem a sensação de finitude, de que os recursos são finitos, escassos. E aí você começa a entender o contexto. Na cultura latino-americana a gente tem uma visão muito orientada para o ‘meu’: minha calçada, minha cidade… Para mim foi interessante essa experiência da quarentena porque pela primeira vez estou olhando as pessoas que me servem silenciosamente – pessoas que prestam serviços, quem cuida da energia, do esgoto, da captação de água, da mobilidade – todos estão passando por dificuldades”, diz Amyr Klink, que complementa apontando que nessas horas é importante desenvolver a noção de coletividade. “Quando faço uma viagem, sou o condutor de tudo e, nesse momento, percebo a comunidade a que pertenço. Espero que essa experiencia sirva para nos tornarmos mais tolerantes”.

O navegador aproveitou para contar experiências vividas em suas expedições. Uma delas foi em 1984, quando Klink fez a travessia do Atlântico Sul, saindo da Namíbia (na África) e chegando na Bahia, que rendeu o livro “Cem Dias entre Céu e Mar”. “Dei bastante trabalho pro meu anjo da guarda. Foi uma viagem difícil, mas muito feliz. Conheci pessoas incríveis, tive dificuldades extremamente complexas na África para conseguir sair do lugar de onde escolhi sair. Foi um  profundo prazer cumprir esse projeto. Percebi que fazer um plano e conseguir executar é muito gratificante”. Confira o papo completo aqui:

 

 

 

 

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